Especial – Pós-crise exige serenidade

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serenidadeBrasília – O Brasil passou muito bem pela crise financeira mundial, que completa um ano hoje (15), mas “é importante termos uma posição serena para não cometer erros em uma situação ainda em fase de definição”. A avaliação é do economista Olavo Henrique Furtado, da Trevisan Escola de Negócios.

Para ele, mais do que nunca, é de vital importância uma avaliação serena e substancial do pós-crise para entender as sequelas deixadas pelo novo perfil de crise, que conjugou rapidez e força, principalmente nos países desenvolvidos, com efeitos no mundo todo.

“A análise do período atual é tão ou mais importante do que a que foi feita sobre a crise e deve ser muito mais ponderada do que antes”, disse Furtado.

Na opinião de Pedro Vartanian, consultor da área de negócios internacionais da Trevisan, a economia brasileira sentiu os efeitos da crise com menos intensidade que a maioria dos países. Ele acredita que a consequência natural, no caso, “é uma recuperação mais vigorosa”, diferente dos países que foram mais diretamente afetados, como os Estados Unidos, o Japão e países europeus.

Vartanian acredita que a solidez do sistema financeiro nacional contribuirá para a retomada do crescimento sustentado em um cenário de estabilidade econômica favorecido pelo sistema de metas e pelo câmbio flutuante. Ele destacou que a flexibilidade cambial “foi crucial para evitar a necessidade de elevação da taxa Selic durante a crise”.

Para o consultor, a credibilidade externa na economia brasileira e a melhora do ambiente de negócios influenciaram no retorno de investimentos estrangeiros para o país antes do previsto. “O Brasil deve continuar a despertar interesse do investimento estrangeiro direto, assim como outros países, como a China, por exemplo.

Fonte: Agencia Brasil

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