Exportações de limão de Minas Gerais registram recorde do mês de janeiro

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As exportações mineiras de limão bateram recorde neste início de ano, alcançando US$ 439,7 mil no primeiro mês de 2011. A receita registrada com a venda externa da fruta é a maior do mês de janeiro desde o início das análises em 2001 feitas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Os números sobre a evolução das exportações foram analisados pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

Em janeiro de 2011, a receita de vendas foi mais de quatro vezes superior ao último recorde do mês, registrado no ano de 2007 (US$ 107,3 mil). Entre os meses de janeiro de 2007 e 2011, o volume embarcado dobrou e chegou a 286,7 toneladas em janeiro deste ano.

Minas Gerais ocupou o terceiro lugar nas vendas da fruta para o mercado externo, respondendo por 6,8% da receita das vendas brasileiras para o exterior. O principal destino das exportações mineiras de limão foi a Holanda, que comprou 93,7% das exportações mineiras da fruta, seguida pela Dinamarca.

Segundo a assessora da Superintendência de Política e Economia Agrícola da Seapa, Márcia Aparecida de Paiva Silva, um ponto relevante da análise das exportações das frutas é o incremento do valor médio dos limões exportados. “Comparando-se os primeiros meses de 2007 e 2011, anos de destaque das vendas internacionais, foi apurado aumento do valor médio de 94,6% da tonelada do limão exportado”, calcula.

Como consequência, a maior rentabilidade dos produtores se transforma em incentivo para que os exportadores invistam na atividade. “Assim é possível aplicar recursos na otimização do sistema produtivo, a partir de modelos de logística e de transporte capazes de ampliar as vendas e os lucros” comenta a assessora.

Principais produtores

O Norte de Minas é a principal região produtora de limão do Estado, com volume aproximado de 31,5 mil toneladas, que correspondem a 61,5% da produção mineira. Os destaques na região são os municípios de Jaíba, Matias Cardoso e Nova Porteirinha.

Segundo Márcia Silva, devido à produção significativa, a região Norte apresenta boas condições para as vendas ao mercado externo e os produtores vêm esquematizando alternativas de logística para favorecer esse fim. “Uma forte evidência deste fato é o início do processo de vendas diretas de limão, sem a intermediação de tradings de outros estados”, explica.

Essa iniciativa voltada para a exportação sem intermediários deve proporcionar aos produtores a organização das operações de comercialização, do campo ao consumidor e, por consequência, a ampliação do contato com o mercado internacional. “Nesse contexto, é importante que os fruticultores estruturem o sistema de transporte, levando em consideração, inclusive, a redução do tempo gasto para que o produto chegue ao seu destino”, avalia.

O longo tempo de transporte e as condições de acondicionamento inadequadas podem contribuir para a perda de qualidade dos produtos que chegam ao mercado de destino. “Diante desta preocupação, o Governo de Minas tem a proposta de criar uma central de perecíveis, nas proximidades do aeroporto internacional Tancredo Neves, em Confins, para estimular as exportações de frutas e outros alimentos produzidos em Minas”, finaliza.

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