Festa gera lucros e renda

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Economista Josué Mussalém explica que o carnaval ajuda, principalmente, o segmento do turismo e os trabalhadores informais

“O carnaval para o país, prejudica a indústria e complica a economia”. Frases assim são comuns nestes tempos, principalmente nas falas de quem não gosta da folia. Mas vale lembrar que a festa também traz benefícios financeiros para muitos brasileiros.

O economista Josué Mussalém explica que o carnaval ajuda, principalmente, o segmento do turismo e os trabalhadores informais. “Embora provoque uma queda forte na indústria e no comércio formal, esse período melhora, consideravelmente, os números das companhias aéreas e hotelaria e a vida das pessoas que vendem cachorro-quente, latinha de cerveja, tapioca na rua”, avalia.

Para Mussalém, a relocação temporária do Produto Interno Bruto (PIB), da indústria e comércio para o setor informal, é de grande importância para o país e, principalmente, para o estado. “A informalidade é real, fruto da incapacidade regional de absorver mão-de-obra e do fracasso na política pública de geração de emprego e renda. Por isso, considero o carnaval extremamente positivo. É importante levar em conta esses trabalhadores.” Com o dinheirinho extra, a tendência é que esse público movimente a economia (comércio e serviços) depois da ressaca da Quarta-feira de Cinzas.

Mensurar o impacto do carnaval na economia informal é complicado. Mas não faltam valores para revelar como o setor turístico “bomba” com o período. O governo de Pernambuco de 12% a 15% a mais de estrangeiros durante a festa, 50 mil a mais do que no último ano. A prefeitura de Olinda não informou à reportagem as expectativas de turismo no município.

 Agência Sebrae de Notícias  (61) 3348-7494 ou (61) 2107.9362, no horário das 10h às 19h.

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