A Região Sudeste concentrava, em 2008, pouco mais da metade (50,6%) das unidades locais das empresas com pessoal ocupado assalariado. Em seguida, aparecem as regiões Sul (22,2%), Nordeste (15,4%), Centro-Oeste (8,0%) e Norte (3,8%). Quando se observam apenas as unidades locais das empresas de alto crescimento, ou seja, aquelas com elevação média do pessoal assalariado acima de 20% ao ano, a concentração se dá de forma ainda mais intensa: 53,6% estavam na Região Sudeste; 19,6% na Sul; 14,8% na Nordeste; e 7,4% na Centro-Oeste.
Além disso, o Sudeste concentrava os três estados com maior participação nas unidades locais das empresas de alto crescimento: São Paulo (33,8%); Minas Gerais (9,7%) e Rio de Janeiro (7,9%).
Os dados fazem parte do estudo Demografia das Empresas, divulgado hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento foi feito a partir do Cadastro Geral de Empresas do instituto e analisou as empresas segundo o crescimento do seu pessoal assalariado.
Na análise por atividades, o estudo aponta que as empresas com alto crescimento eram principalmente dos setores de indústria de transformação (27,4%); comércio (26,4%), construção (12,2%) e atividades administrativas e serviços complementares (7,8%).
A configuração é semelhante, apenas com participações um pouco diferentes, quando se observam, entre as de alto crescimento, aquelas com até cinco anos de idade, as chamadas gazelas. Neste caso, a indústria de transformação aparece liderando o ranking, com 27,9%, seguida pelo comércio (27,3%), por atividades administrativas e serviços complementares (10,3%) e pela construção (9,2%).