Aperfeiçoando as instituições

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A eleição de um candidato não pode ser uma outorga sem volta, acredito que o Congresso Nacional, deveria instituir uma lei que prefeitos, governadores e presidentes

da república, ao atingir um índice de desaprovação acima de 90% fossem destituídos do cargo. Todos nós sabemos o prejuízo que causa a nação de um executivo sem apoio popular, é o caso hoje da presidenta Dilma, o povo não confia mais, os empresários estão com o pé no freio e não investem, o país está paralisado, exclusivamente por problemas causado por políticos da base do governo, por um outro lado a presidente ficou refém de seu próprio partido e não toma as providencias que poderia ser tomada, é exatamente isso que levou a desaprovação do povo a seu governo. Em alguns momentos ministros de estados foram pressionados para frear algumas investigações. Imaginam um ministro da justiça de braços cruzados, um ministro do STF sendo pressionado, ou um procurador da república, é muito complicado quando os agentes da corrupção fazem parte da alta cúpula do governo. O caso é evidente ao percebermos os casos transitados em julgados condenados, quantos companheiros importantes estão na cadeia. Um governo que foi eleito, com uma margem insignificante de votos e com muita acusação de irregularidades, chega neste momento com reprovação de 95%.

Dentre manifestantes que compareceram ao ato na av. Paulista, 85% acreditam que a presidente da República deveria renunciar ao cargo, de acordo com pesquisa do Datafolha.

Com reprovação de 71% – a maior desde o início da série histórica do Datafolha, em 1992, sob o governo Fernando Collor-, Dilma é ainda mais rejeitada pelos que compareceram ao ato paulistano. Ao todo, 95% acham que o governo da petista é ruim ou péssimo, 4% o consideram regular e 1%, bom ou ótimo.

LEIA ABAIXO A ÍNTEGRA DA NOTA DE FHC

O mais significativo das demonstrações, como as de ontem, é a persistência do sentimento popular de que o governo, embora legal, é ilegítimo. Falta-lhe a base moral, que foi corroída pelas falcatruas do lulopetismo. Com a metáfora do boneco vestido de presidiário, a Presidente, mesmo que pessoalmente possa se salvaguardar, sofre contaminação dos malfeitos de seu patrono e vai perdendo condições de governar. A esta altura, os conchavos de cúpula só aumentam a reação popular negativa e não devolvem legitimidade ao governo, isto é, a aceitação de seu direito de mandar, de conduzir. Se a própria Presidente não for capaz do gesto de grandeza (renúncia), assistiremos à desarticulação crescente do governo e do Congresso, a golpes de Lavajato. Até que algum líder com forca moral diga, como o fez Ulysses Guimarães ao Collor: você pensa que é presidente, mas já não é mais.

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