Eleitores elegeram Dilma, mas querem mudança

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Dizem que para um bom entendedor, meia palavra basta, esse foi o recado que surgiu das urnas. Há vitórias e vitórias, da mesma maneira podemos afirmar que Aécio sai fortalecido, só o tempo dirá quem mais acertaram, se foram os eleitores do Sul e Sudeste ou Norte ou Nordeste. A vitória de Dilma foi um pouco parecida com a frase de Marina “Se for para ganhar perdendo, eu prefiro perder ganhando”. Apesar dos votos terem o mesmo valor, na prática não se pode comparar o voto de um professor formador de opinião com um analfabeto. Quem conhece a situação brasileira e está bem informado votou para mudar e hoje está triste. Deus permita que a presidenta Dilma saiba enfrentar os grandes problemas atuais e os que virão, que ela cumpra sua promessa na hora em que a justiça julgar os acusados do desfalque da Petrobras e de outros setores. Aécio por representar o desejo de mudança teria mais força para realizar as reformas que tanto o Brasil necessita. Dilma vai encontrar um congresso mais conservador e com certeza ela terá que mudar como dizem, da água para o vinho se quiser se sair bem neste mandato, que lhe será mais desfavorável que o seu primeiro mandato. O povo brasileiro de tanto comer pizza, está com o estômago embrulhando e não suportará engolir mais uma que se for preparada será a gigante de todos os tempos. O marqueteiro de Dilma percebeu que o povo desejava mudança e para tanto colocou sua candidata falando aquilo que o povo queria ouvir, governo novo ideias novas, ao ponto de em alguns debates ela ser chamada de candidata também de oposição, estes e outros métodos nada benéficos, usaram e abusaram de tudo o que tem de mais ruim em uma campanha, um vale tudo para desconstruir seus adversários. Veja o que o líder do PT no Senado, (SP), afirmou. “O Brasil nesta eleição deu um voto de confiança a Dilma, ao PT, mas também mandou um recado muito importante de que nós precisamos, de fato, promover uma série de mudanças”, disse, destacando que a principal delas é recompor as relações políticas com a sociedade como um todo. “É preciso intensificar o diálogo dentro do Congresso Nacional, mas também com os governadores, com os prefeitos. O Brasil precisa desse diálogo para superar uma divisão que de certa forma a campanha ajudou a criar”, avaliou. Analisando tudo isso e os números deixa bem claro que o PT ganhou, mas chega sem forças, é como aquele time que vence com aquele gol irregular que o juiz não viu, e ainda perde seus principais jogadores. Para Costa, outro aceno que Dilma precisa fazer à sociedade diz respeito à corrupção. “Para enfrentarmos isso, precisamos ter medidas concretas nessa área, o fortalecimento dos órgãos de investigação e o endurecimento da lei, mas precisamos, acima de tudo, de uma grande reforma política”, disse.

Costa ressaltou que Dilma precisa ser a principal defensora da reforma e dialogar com todos os setores da sociedade, sem colocar a responsabilidade somente no Congresso Nacional. Segundo ele, o diálogo entre governo e oposição ainda é possível, principalmente em pontos que “melhorem o Brasil”.

Até aqui o PT fez quase todas as reformas que quis, mas daqui para frente esta tarefa será muito mais complicada, o congresso é outro. A meu ver ela terá que seguir suas promessas de campanha, mostrar claramente para os brasileiros que ela é realmente contra a corrupção. Um dia após a eleição, 27/10/2014 o mercado reagiu negativamente, A imprensa internacional repercute nesta segunda-feira (27) o desempenho do principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que reagiu ao resultado das eleições presidenciais. O Ibovespa fechou em queda de 3,24%, aos 50.713 pontos, no menor patamar desde abril. Nas primeiras horas do pregão, o índice chegou a cair mais de 6%. Petrobras caiu mais de 12%, maior baixa em seis anos.

O jornal argentino “La Nación” afirma que os mercados reagiram com resistência à eleição da presidente Dilma Rousseff. “Os mercados afundam, o real se desvaloriza e as ações das empresas dão piruetas. Os mercados financeiros do Brasil reagem de maneira negativa ao resultado das eleições para a Presidência da República no Brasil, mas se afastam das piores cotações, registradas na abertura. Venceu a atual presidente, Dilma Rousseff (PT). O mercado preferia o candidato de oposição, Aécio Neves (PSDB). As correções de rota são vistas em todos os mercados: ações, câmbio e juros.

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