Evite atitudes precipitadas

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Nossas atitudes escrevem nosso destino. Nós somos responsáveis pelos nossos atos e pela vida que temos. A aprendizagem é nossa e ninguém poderá fazê-la por nós, assim como nós não poderemos fazer pelos outros. Quanto mais depressa aprendermos isso, menos sofreremos. Todos os dias um grande número de pessoas tomam atitudes sabidamente indesejáveis. Porém, se outras medidas fossem tomadas, teríamos condições benéficas ou menos traumáticas.

Ao escrever este artigo pensei em você que precisa mudar sua maneira de agir. Há palavras que muito podem em seus efeitos; importa que elas sejam como sementes em terreno fértil: nascem e produzem bons frutos. Basta um pouco de observação para vermos alguém precisando mudar de atitude. Uma jovem senhora de aproximadamente 35 anos acompanhada de sua mãe, um pouco obesa e com o dobro de sua idade, elas acabaram de fazer compras em uma loja que fica a uns 200 metros do ponto de ônibus, a filha ao avistar o coletivo, pegou no braço da mãe e começou a correr.

Aquela senhora dizia: “calma, minha filha, eu não aguento; para”. A senhora começou a passar mal, sentou-se na calçada e por sorte não teve problemas maiores, pois, numa corrida, a aceleração do coração pode ser fatal. A moça estava nervosa, brigando com a mãe por ter perdido a condução. Ao caminhar com idosos, precisamos diminuir nossos passos. Devemos cultivar a paciência e a tolerância em todos os sentidos de nosso dia-a-dia.

Quando amamos, ajudamos sem esperar retorno, porque o ato de compartilhar nos faz bem e realimenta nossa alma, e daí vem a satisfação. Devemos amar a todos os nossos semelhantes, mas em se tratando de nossa mãe, a responsabilidade é maior, por mais que façamos continuamos devendo pelo tanto que a mãe faz para o filho, e o mínimo que cada filho deve fazer é exercitar a paciência, a compreensão e o respeito. Costumamos reclamar das atitudes das pessoas que nos atendem de alguma forma; o que não nos damos conta é que também estamos entre essas pessoas, e, como tal, também estamos nos relacionando com várias outras.

Olhe para as mãos trêmulas e encarquilhadas de sua mãe e lembre-se de que foram as primeiras a acariciar, na infância, as suas inseguras mãos. Às vezes criticamos os passos lentos e vacilantes de nossos pais, esquecendo-nos de que foram eles que orientaram as nossas primeiras tentativas de caminhar. “Minha filha falou que eu sou um velho desatualizado, mas eu confesso que pensei muito pouco em mim, para fazer dela uma professora. Ela ri quando não pronuncio corretamente uma palavra, mas esqueci de mim mesmo para que ela pudesse cursar uma Universidade” – palavras de um idoso esquecido em um asilo. E assim é a vida, as pessoas comentam, criticam, julgam a atitude dos outros, mas não são solidárias. Digo que nem sempre as pessoas se arrependem das atitudes precipitadas. Sinto-me a cavalheiro para dizer isso porque sou assim, já tomei atitudes precipitadas, mas arrependi e aprendi a lição. O aprendizado em nossa vida é muito importante.

É a história que pode parecer com a de alguém que não dá bola para a sociedade, fazendo suas próprias leis, esquecendo-se de que é um agente da sociedade; não faz o que é certo, verdadeiro, justo e bom. Simplesmente segue em frente! Todo cidadão tem uma função social. Poderia ter um nome qualquer, morar num casebre ou num palacete, mas o que importa é que significa ter uma função social!

Fale com a redação [email protected] – (33)3331-8409

 

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