Porque Marina

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Fábio Barbosa, ex-presidente do Santander, da Federação dos Bancos e atual presidente do Conselho de Administração do grupo Abril, é o nome cotado como favorito, nos bastidores, para assumir o Ministério da Fazenda em um eventual governo Marina Silva. Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, já foi anunciado, antecipadamente, por Aécio Neves, como o escolhido para comandar a Economia, caso consiga vencer o mito Marina e a máquina Dilma – que tem no ministro Guido Mantega, motivo de chacotas no mercado, como seu ponto fraquíssimo.

Todos já sabem que transmitir a imagem de capacidade de gestão econômica, com previsão de crise para 2015, é um fator fundamental para assegurar o apoio político – e principalmente financeiro – do “mercado todo poderoso” na hora em que a eleição começa a se decidir. Esta é a desvantagem maior de Dilma – que não consegue transmitir segurança. Marina já tem sua imagem desenhada, religiosamente, como salvadora da pátria. E Aécio Neves, que seria o candidato favorito do tal mercado, não consegue decolar. Fica apenas na promessa de que os votos cairão do céu – imagem messiânica mais próxima do estilo Marina.

O mercado assimila bem a indicação dos pontos dados a Marina nas pesquisas, e fica claro neste momento que a situação de Dilma é bem complicada a situação do PIB veio atrapalhar ainda mais. A cada eleição os brasileiros tem demonstrado maior independência, e possivelmente vamos ver uma candidata vencer as eleições com as despesas muito inferior aos seus adversários do PSDB e do PT. A briga vai ser dura entre Dilma e Aécio para ver quem passa para o 2º turno, pois segundo os especialistas dificilmente alguém consegue tirar de Marina o 1º lugar no 1º turno. Os especialistas dizem não entender o que se passa com o eleitorado, que quer mudança. Só não consegue expressar que mudança deseja. Os candidatos também não conseguem captar a mensagem. A eleição não empolga a maioria que continua apática como de costume. O clima é de preocupação. Os discursos não indicam caminhos viáveis, concretos e seguros para o Brasil. As entrevistas e debates televisivos nada acrescentam e só confirmam o despreparo dos candidatos para lidar com as simples questões do dia-a-dia. Para alguns especialistas o governo do PT, começou a ruir no momento em que os dirigentes foram acusados de corrupção e condenados. O partido não tomou providencias, a presidenta nada fez e de igual modo Lula também nada fez. O Brasil não é do PT e a partir do momento que líderes do PT foram condenados, qual seria a atitudes da direção do partido?

Ao invés de expulsarem os corruptos, deixou transparecer que indiretamente estaria trabalhando para livra-los da cadeia. Parece que até a nomeação de um ministro para o STF foi na direção de amenizar as penas datas aos companheiros.

A verdade é que a sociedade não está satisfeita com este governo, as Forças Armadas também não. O PSDB como oposição sofreu muito desgastes, com o PT que soube bater, trabalhou isso todos os dias na esperança que na polarização encontrasse um PSDB desgastado, soube colocar na conta de seu adversários quase tudo de ruim que aconteceu e acontece. Lula e Dilma sabiam que Marina seria osso duro e comemoraram o tropeço da Rede. Para não ficar fora da política Marina aceitou ser vice de Eduardo Campos, com isso o eleitorado ficou meio órfão, tanto o é, que mesmo o povo desejando mudança, não deu muita preferência para Aécio que patinou, mas não decolou. Veio o 13 de agosto com a trágica morte de Eduardo Campos e Marina Silva sua vice assume o lugar de Eduardo como cabeça de chapa. Na primeira pesquisa ela decola espetacularmente. Aquilo que o PT tanto temia, o destino traçou, e aí está a realidade que fez os indecisos mudarem de ideia, especialistas em pesquisas já sinalizaram que as variantes são irreversíveis podendo inclusive Marina vencer no primeiro turno, e num possível segundo turno entre Marina e Dilma os eleitores de Aécio 54% votaria em Marina, segundo o presidente do Data Folha.

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