A Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG) realiza, nesta semana, a Oficina de Formação de Tutores em Aleitamento Materno, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e com o Ministério da Saúde, por meio do projeto Rede Amamenta Brasil. O curso de 40 horas promove a capacitação de profissionais de várias regiões mineiras para utilizar referenciais da educação reflexiva no ensino e aprendizagem do aleitamento, dando-lhes subsídios para auxiliar na formação de novos tutores. Além da parte teórica, os futuros tutores têm também aulas práticas nas Unidades Básicas de Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte, a fim de promover a discussão do aleitamento materno no contexto do processo de trabalho.
Para a enfermeira Rosângela Freguglia Barros, aluna do curso, ao incentivar o aleitamento materno é possível reduzir a mortalidade infantil, promovendo assim, a qualidade de vida da criança recém-nascida. “Logo, haverá uma melhoria na saúde e na qualidade de vida da mesma, com um custo de vida menor. Participar deste evento é uma honra e agradeço a oportunidade de levar o aprendizado para outras pessoas, em diversos municípios”, disse.
A consultora do Ministério da Saúde, Márcia Sueli Del Castanhel, ressalta que o objetivo da oficina é capacitar profissionais da saúde da rede pública no âmbito ambulatorial, na atenção primária de saúde, na rede hospitalar, e principalmente aqueles que trabalham nas unidades básicas de saúde, que estão envolvidos na atenção à mulher nas situações de pré-natal, nascimento e pós-nascimento da criança. “A Oficina tem o propósito de capacitar os alunos para que eles possam ser tutores nos seus municípios de trabalho e possam formar outros profissionais a trabalhar com o tema aleitamento materno, na promoção e, sobretudo prevenção de questões referentes a amamentação”, explica.
A Oficina de Formação de Tutores em Aleitamento Materno é uma proposta do Ministério da Saúde desenvolvida desde 2008. A capacitação acontece em todo o Brasil para os profissionais da área da saúde: enfermeiros, nutricionistas, médicos, pedagogos, fisioterapeutas e outros que estejam envolvidos no atendimento a mulher. “É com bastante felicidade que estamos aqui para capacitar o estado de Minas Gerais”, declara Márcia.
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