O I Fórum de Autogestão, Autodefesa e Família da APAE Manhuaçu tem por finalidade alertar aos pais para que eles participem mais do dia-a-dia da instituição, que tomem consciência do trabalho que está sendo realizado e que possam alavancar todos os serviços de apoio à família, direcionar melhorias para a qualidade de vida de pessoas com deficiência e a construção de uma sociedade mais justa e solidária.
“Esse primeiro Fórum é hoje direcionado à nossa cidade, para cada APAE fazer na sua região, em março teremos um encontro na regional com todas as APAES da região, depois teremos a fase estadual e depois a nacional, de cada APAE para o encontro regional levaremos uma equipe de 10 pais, para o estadual dois ou três pais e para a nacional um casal de pais com um filho para fechar esse encontro justamente com a Federação Nacional das APAES aonde teremos um encontro com os nossos presidentes nacional e estadual e mais as palestras que vão direcionar um novo rumo da Autodefensoria”, explicou Renato César Von Randow presidente da APAE Manhuaçu.
“A família tem que tomar consciência do que representa para eles a APAE, a integração do filho e da família dentro da APAE é de uma situação primordial para que a instituição possa funcionar e dar cada dia mais sustentação para as pessoas com necessidades especiais e também para suas famílias”, disse Renato.
Uma das maiores preocupações da instituição é que assim como os não excepcionais os excepcionais também envelhecem, perdem seus pais e todas aquelas pessoas que cuidam deles. A instituição a partir daí cria uma base para que essas pessoas portadoras de deficiências tenham a certificação de que não será deixado de lado com a chegada da idade, o Fórum é exatamente para encaminhar à autogestão e autodefensoria os excepcionais.
“Hoje estamos com uma técnica do INSS para falar sobre a aposentadoria do deficiente, presente o neurologista da APAE Dr. José Raimundo e o Dr. Luis Carlos que vai falar sobre medicina de idosos, os nossos deficientes já não são mais crianças hoje, chamamos de crianças, mas não são, já passaram para uma fase adulta, estão a cada dia mais envelhecendo e nós temos que nos preparar para que possamos dar em um futuro bem próximo uma situação de convivência melhor dentro da instituição e fora para esses que estão chegando a uma idade mais avançada”, concluiu Renato César Von Randow.