Ex-prefeita de Manhuaçu é condenada pela Justiça

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Ela teve os direitos políticos suspensos por oito anos e terá que ressarcir os cofres públicos

Ex-prefeita de Manhuaçu, ré em ação de improbidade administrativa impetrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), foi condenada pela Justiça a ressarcir os cofres públicos e teve seus direitos políticos suspensos por oito anos. Dois correligionários da ex-prefeita também foram condenados na mesma ação.

De acordo com o exposto pela Promotoria de Justiça, a então vice-prefeita, em abril de 1999, ofereceu dinheiro e vantagens políticas para que sete vereadores votassem pelo afastamento do prefeito, Geraldo Perígolo. Com a destituição do prefeito, ela assumiu o cargo e, ainda segundo os autos, passou a usar a máquina administrativa para compensar os vereadores aliciados mediante entrega de cargos administrativos estratégicos e fraudes nos processos de licitação.

Os cúmplices da ex-prefeita, também condenados por atuarem no esquema, foram nomeados para os cargos de secretário de Obras e presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura. Pela sentença da juíza Daniela Bertolini Rosa Coelho, ambos terão também que ressarcir os cofres municipais e tiveram seus direitos políticos suspensos.

Além da compra de votos, o Inquérito Civil expõe detalhes de 12 processos licitatórios, pelos quais a Prefeitura, sob o comando da ré, teria feito contratações que ferem a Constituição e a Lei de Licitações e trouxeram prejuízos aos cofres públicos.

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