Mais de 70% dos brasileiros acordaram

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          Por Devair G. Oliveira
            É tanta coisa acontecendo no Brasil que deixa a maioria do povo constrangido, qualquer cidadão consciente sabe que a candidatura de um político de ficha suja, e ainda mais que já tenha exercido cargo público e deixou sua digital de desfalque nos cofres públicos, jamais poderia depois de condenado por três instancias, ter por decisão de um juiz numa canetada colocar o cidadão apto a ser candidato a presidência da república, caso que em um futuro breve imagino que será revisto para o bem do futuro do Brasil, isso deixa as pessoas de bem indignadas com a nossa Suprema Corte, não por falta de Freios e Contrapesos.
            Veja o que diz Oriana Piske de A. Barbosa *Antonio Benites Saracho: a Teoria da Separação dos Poderes conhecida, também, como Sistema de Freios e Contrapesos, foi consagrada pelo pensador francês Charles-Louis de Secondat, Baron de La Brède et de Montesquieu, na sua obra “O Espírito das leis”, com base nas obras de Aristóteles (Política) e de John Locke (Segundo Tratado do Governo Civil), no período da Revolução Francesa. Montesquieu permeando as ideias desses pensadores e, com isso, explica, amplia e sistematiza, com grande percuciência, a divisão dos poderes.
            O inglês John Locke (1632-1704) estava entre os filósofos que tentava compatibilizar ciência e filosofia, por valorizar a experiência como fonte de conhecimento. O pensamento empírico de Locke influenciou as bases das democracias liberais a ponto de, no século XVIII, os iluministas franceses terem buscado, em suas obras, as principais ideias que representaram, de forma emblemática, a Revolução Francesa.
            Na sociedade política, pelo contrato social, as leis aprovadas por mútuo consentimento de seus membros seriam aplicadas por juízes imparciais e manteriam a harmonia geral entre os homens. O soberano seria, assim, o agente executor da soberania do povo.
            No pensamento de Locke, o mesmo homem que confiava o poder ao soberano era capaz de dizer quando se abusa do poder. A renúncia ao poder pessoal somente pode ser para melhor e, por isso, o poder de governo e de legislatura constituída pelos homens no acordo social não poderia ir além do requerido para as finalidades desejadas. Os pleitos deveriam ser resolvidos por juízes neutros e honestos, de acordo com as leis. E, tudo isto, não deveria estar dirigido a outro fim que não fosse o de conseguir a paz, a segurança e o bem do povo.
            Infelizmente não é isso que está acontecendo, o Brasil é uma República Federativa e tem como princípio fundamental o Princípio da separação dos poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), como a base para se constituir em um Estado Democrático de Direito. O preâmbulo da Constituição Federal brasileira de 1988 apresenta o Brasil, pela Assembleia Nacional Constituinte, como um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar.
                Contrariando a lei, juízes rasgaram a constituição e tomaram dezenas de decisões totalmente fora da Carta Magda dita por milhares de advogados, ex-ministros do Supremo e juristas consagrados, como o professor Ives Gandra. Podemos ter problemas sérios e até levar a uma intervenção das Forças Armadas, isso por incompetência de dois presidentes do senado, Alcolumbre e Rodrigo Pacheco, que engavetaram 62 pedidos de impeachment contra os ministros do STF. A gota que faltava veio com a decisão de Moraes de autorizar busca e apreensão contra empresários bolsonaristas, acabou unindo as alas opostas a procuradoria.
                Dizem que Deus escreve certo por linhas tortas, é difícil em um país que foi aparelhado como o nosso, a grande mídia toda aparelhada e com certeza tudo isso serviu para acordar os brasileiros, hoje o povo não é facilmente engado, e até aquela entrevista do opositor ao Jornal Nacional os brasileiros perceberam as levantadas de bola de Renata e Bonner.

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