JM nos Bairros após 6 meses, volta ao bairro Santa Luzia para ver se os problemas que afligiam os moradores daquela comunidade foram solucionados. Encontramos mais uma vez com Erminio o conhecidíssimo carioca que se diz indignado e decepcionado com o poder público de Manhuaçu:
“Olha, desde que estiveram aqui nada mudou infelizmente. Apesar de todo nosso esforço, pois estamos sempre cobrando, nada foi feito. A questão do lixo aqui da Rua da Caixa d’água, já pedimos 02 lixeiras para resolver parte desse problema, a terra e entulho também é um problema sério que precisa de solução, a limpeza da cidade precisa começar de cima para baixo para que quando a chuva vier não traga nenhum transtorno para os moradores da baixada. Do jeito que estão vendo isso aqui, já imaginou a imundice que a enxurrada irá arrastar morro abaixo se chover! Quando chove a água que entra aqui nesse bueiro da esquina da Rua da Caixa D’água (Onofre Segal-A.C.S.B.S.L.), sai no bueiro da Rua Zequinha Campos Bloco II que está entupido, entra pela porta da sala da casa de Dona Lucia e sai na porta da cozinha descendo para a Rua Santa Luzia. Já procurei as autoridades competentes nem se quer vieram olhar, eles precisam ter consciência de que não adianta enfeitar o centro da cidade e esquecer os morros, pois sabemos que M
anhuaçu tem o relevo montanhoso por isso quem não mora nos morros, mora as margens do rio assoreado e invadido por construções, podendo trazer para nossa cidade nessa época muito prejuízo. Para se ter uma ideia, as associações e presidentes de bairros estão ficando desacreditados, tivemos eleições aqui 22 de julho, para presidente da associação e precisávamos de 30 votos no mínimo, em um bairro de 5 mil habitante apareceram apenas 10 pessoas para votar, isso é resultado da falta de investimento nos bairros.
Os presidentes de associações é que levam os problemas até o poder legislativo e executivo, a bem da verdade são eles que fazem parte do trabalho do vereador e sem ganhar nada por isso, pois o trabalho deles não é remunerado. “Na hora de pedir voto de meia em meia hora, tem um batendo na nossa porta dizendo: você é meu amigo com tapinha nas costas e um monte de promessas e nós não acreditamos mais em promessa”. Conclui Erminio.
Falamos com Dona Lucia Elena Altino, moradora da Rua Zequinha Campos que relata os transtornos que tem enfrentado.
“Esse bueiro ali está entupido e quando chove ele transborda e a água de enxurrada entra casa a dentro e desse para a rua de baixo, já fomos lá na secretária de obras já reclamamos, liguei para a Defesa Civil para vir ver isso aqui, fomos na rádio, sem contar que a rua fica nessa sujeira que você está vendo ai, eles dessem varrendo mas aqui eles não varrem. Meu marido trabalha com caminhão de gás, não tem como descer aqui para fazer entrega porque desceu parte da rua, o que sei é que estamos aqui esquecidos”. Disse Dona Lúcia
Falamos com Dona Nicolina Pereira da Silva com quem também conversamos há 6 meses atrás e ela disse: “Ninguém veio aqui ver nossa situação, depois que vocês estiveram aqui eu fui na secretária de obras eles não estão nem ai para nós, se barranco está caindo ou deixando de cair, mas agora eles virão está chegando a política. Relata Dona Nicolina.