Manhuaçuense ex-ministro do TSE é enterrado em Brasília

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Morto em circunstâncias ainda não esclarecidas, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, que tinha 73 anos, foi sepultado ontem (1º), às 18h, no Cemitério Campo da Esperança. Os corpos dele, da esposa e de uma empregada doméstica foram descobertos esfaqueados por volta das 20h do dia 31, quando uma neta foi até o apartamento dos avós, na Quadra 311 Sul, em Brasília, preocupada com a falta de contato do casal com a família no fim de semana.

Mineiro de Manhuaçu, José Guilherme Villela tomou posse no TSE em junho de 1980 como ministro substituto na classe dos juristas. Em agosto de 1982, tornou-se ministro efetivo, cargo que exerceu até agosto de 1986. Bacharel em direito pela Faculdade de Direito da antiga Universidade de Minas Gerais, Villela foi procurador do Tribunal de Contas do Distrito Federal. Na advocacia, destacou-se na defesa do ex-presidente Fernando Collor durante o processo de impeachment, em 1992.

Em nota na qual lamentou a morte do ex-ministro, o presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, descreveu Villela como “um advogado preparadíssimo tecnicamente”.

Segundo informações do Instituto Médico Legal de Brasília (IML), Vilela levou 32 facadas e a empregada, 19. A análise do corpo da esposa do ex-ministro, Maria Villela, ainda não foi concluída.

A Polícia Civil cogita inicialmente a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), uma vez que foram levadas joias do casal. As câmeras de segurança do prédio não armazenaram as imagens que poderiam identificar os responsáveis pela morte do ex-ministro.

1 COMENTÁRIO

  1. Crime bárbaro esse, mas é triste saber que quase três anos depois a investigações acabaram por acusar uma pessoa inocente e expôr a vida dela na mídia, a saber: a filha do casal assassinado.
    Um verdadeiro absurdo

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