Médico chinês que alertou sobre Coronavírus; morreu contaminado

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Por Devair G. Oliveira
Hoje não se pode fazer jornalismo como se faziam antes da internet, sabemos que muitos casos são omitidos pelos governantes, embora tenham muitos canais de youtube dando notícias bem diferentes das grandes emissoras um número bem maior de mortes do que o anunciado pelas autoridades chinesas. Segundo as autoridades chinesas hoje são 28.000 infectados e 583 mortes.  Demos uma conferida em alguns textos de jornais australianos, russos e chineses e constatamos que o número de mortes é muito maior do que o anunciado. (Imagina uma cidade de 12 milhões de habitantes com um surto do Coronavírus como é a cidade chinesa de Wuhan, se os hospitais estão lotados e a doença não tem cura) 

Muitos meios de comunicação estão enfrentando dificuldades financeiras exatamente por ir na contramão da realidade em que o povo espera, estão perdendo credibilidade, as pessoas hoje não esperam mais serem informados eles é que vão atrás das notícias, até a China que é um país comunista fechado, não está contendo as informações que eles não querem que o povo saiba. Sei de um chinês que filmou 8 corpos em uma Van e foi buscado em casa e preso.

A Jovem Pan, uma emissora de credibilidade está mudando sua maneira de informar estes casos, estão informando muitas verdades que as outras emissoras não informam.

A morte do médico chinês Li Wenliang, oftalmologista do Hospital Central de Wuhan, foi anunciada nesta quinta-feira (6) durante uma reunião da Organização Mundial da Saúde (OMS). A informação também foi divulgada pelo veículo estatal chinês CGTN, em seu perfil em inglês no Twitter.

Entretanto, mais tarde em um post na rede social Weibo, o hospital anunciou que ele está internado na UTI. O post do canal estatal que anunciava a morte foi apagado. Ao lamentar a morte, o diretor executivo da OMS, Mike Ryan, não chegou a informar a fonte da informação.

Coronavírus: o novo vírus que surgiu na China

Li Wenliang é apontado como um dos primeiros a identificar a existência do surto do novo Coronavírus e alertar as autoridades. O médico de 34 anos foi um dos oito médicos que a polícia chinesa investigou sob acusação de “espalhar boatos” relacionados ao surto. Ele é casado e tem uma filha de cinco anos.

O diretor executivo da OMS, Mike Ryan “Estamos muito tristes com a morte do doutor Li Wenliang, precisamos celebrar o trabalho que ele fez no surto de 2019-nCoV. Alerta aos colegas”.

Se as autoridades chinesas fossem mais transparentes o surto poderia ser muito menos, pois no dia 30 de dezembro, Dr. Li enviou uma mensagem para colegas alertando sobre um possível surto de doença respiratória com sintomas semelhantes aos da Síndrome Respiratória Aguda Grave, (SARs-CoV), que matou mais de 700 pessoas no início dos anos 2000.

Dr. Li Wenliang recomendou aos companheiros de trabalho que usassem equipamentos de segurança para evitar a infecção. O médico fez o alerta após perceber que, naquele fim de ano, o hospital no qual trabalhava já tinha recebido sete casos de infecção com sintomas graves.

Junto com os colegas, ele foi convocado pela polícia e foi forçado a assinar uma carta na qual prometiam não divulgar informações sobre a doença, veja como é um país comunista.

Infectado durante consulta

Dr. Li Wenliang contou, em seu perfil de uma rede social, que em 10 de janeiro começou a tossir, no dia seguinte passou a ter febre e, dois dias depois, foi para o hospital. Seus pais também ficaram doentes e foram internados.

O médico contou que os primeiros exames deram negativo para Coronavírus.  (Está aí um grande problema, pois depois do exame negativo o paciente pode transmitir a doenças para outras pessoas) em 30 de janeiro, ele postou novamente dizendo que um teste mais específico identificou o vírus: “Hoje, o teste de ácido nucleico voltou com um resultado positivo. A poeira baixou, finalmente fui diagnosticado”.

No fim de janeiro, o médico publicou em uma rede social chinesa um pedido de desculpas do governo chinês, que admitiu falha na resposta à epidemia do novo Coronavírus.

No fim de janeiro, o médico publicou em uma rede social chinesa um pedido de desculpas do governo chinês, que admitiu falha na resposta à epidemia do novo Coronavírus.

O Hospital Central Wuhan

O Hospital Central Wuhan disse que Li Wenliang ainda está em tratamento de emergência. Os repórteres do GT ouviram pessoas chorando dentro da UTI. Li foi um dos oito denunciantes que tentaram alertar outros médicos sobre o surto de #coronavírus em dezembro, mas foram repreendidos pela polícia de Wuhan.
Fonte Jovem Pan e World Journal (China)

 

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