Moradores reivindicam melhorias para o bairro Sagrada Família em Manhuaçu

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É… pelo jeito quando chegar a eleição o prefeito vai estar doido para sair, baixa popularidade e sem prestar um bom serviço vai cada dia caindo na boca do povo e o que temos visto é que nada que o prefeito possa fazer vai deixá-lo em condições de disputar a eleição é muito tempo no poder para nada ou pouco apresentar a população, o povo está cansado de paliativos e reformas, será que Manhuaçu não merece algo novo, nós estamos cansados de “asfalsos” em que na primeira chuva leva o dinheiro do povo. Disse Salazar.

Enquanto o coração da cidade fica com aspecto novo, os bairros estão abandonados e feios. Infelizmente esta é a realidade que Manhuaçu vive na gestão atual,  a rua Capitão Rafael foi recapeada recentemente, rua Mellin Abi-Ackel e ruas ao redor da Praça Dr. César Leite receberam bloquetes de cimento no lugar das pedras de paralelepípedos  de grande durabilidade. Uma obra que quase superou R$  1 milhão de reais, um orçamento que assusta os munícipes para apenas 05 ruas, eles devem ter errado, pois o erro é humano, mas uma pergunta não cala se erraram quem fiscalizará?

Nossa reportagem rodou alguns bairros da cidade, para confirmar se os bairros estão sendo atendidos conforme a prefeitura gostaria de mostrar na área central.  Nossa primeira rota foi o Bairro Sagrada Família, ao conversar com os moradores, estes indignados e sem medo, colocaram a boca no trombone. Célio, 53 anos, militar residente à Rua Joaquim Pereira da Silva comenta sobre o caso: “O problema do nosso bairro aqui e todos os bairros de Manhuaçu é o seguinte, a administração pensa que só o centro que paga imposto, lá tem todas as melhorias,  tem câmera, rotativo, eles esquecem que quem paga os rotativos, são os carros dos bairros que saem para trabalhar, quer dizer, nós pagamos a segurança do centro e o bairro como diz o ditado “A ver navio”, por incrível que pareça, a secretaria de obras,  não olha para o bairro”. disse Célio.

O vigilante Sérgio Rocha, 51 anos, morador da mesma rua fala sobre quando chove, a água entra em sua casa, devido a rua ter somente duas bocas de lobo na rua inteira e não ter rede pluvial: “A quantidade de água que desce da chuva  é imensa e pior fica a rua com os buracos.” relatou Sérgio. Já o comerciante Adenilson,, 50 anos, dono de uma joalheria em sua casa, disse que seus clientes reclamam do difícil acesso até chegar no local: “A rua tá muito ruim de transitar, até a pé e a rede pluvial de outra rua, foi canalizada por manilhas, vindo tudo para o lado da nossa rua”. comentou o comerciante.

Fomos até a casa do Marco Antônio Campos, presidente da Associação de moradores do bairro Sagrada Família para nos informar das medidas que foram tomadas: “Neste momento estamos passando por vários problemas, já foi pedido para o prefeito para que pudesse vir e solucionar, até o momento nenhuma obra foi feita aqui no bairro nesta gestão. Estamos precisando de calçamento, as ruas estão cheias de buracos, ruas Juquinha Santana,  Belo Horizonte, Lauro Rocha, Joaquim Pereira da Silva, estamos comovidos pela atenção de atendimento das autoridades para conosco. O engenheiro da prefeitura e os bombeiros já vieram até aqui, com o laudo sobre o afundamento de solo em duas ou três ruas e nada resolvido até hoje.” Falou o presidente.

Conforme Marco já solicitou por diversas vezes aos órgãos públicos, baseado na lei orgânica artigo 125 II e artigo 129 IV, reparos na rede de escoamento de águas, bocas do lobo e outras melhorias, mas sem êxito. Os moradores bravos com toda a situação relatam que o serviço prestado pela prefeitura deveria ser chamada de “Serviço Alternativo Provisório”, assim os moradores saberiam que o local, um dia será consertado, na maioria das vezes, é colocado bloquete com pó de brita, que após a primeira chuva afunda ou gera poeira no tempo mais seco, mantendo a rua sempre suja e escorregadia. Continuaremos em nossa rota, em outras comunidades, para mostrar as necessidades que os moradores vivem. “Estou doido para chegar 2012 para concertar os erros do passado, não podemos mais errar o nosso voto, nossa cidade é polo e necessita de administradores que valorizem a capital dos cafés de montanhas. Nós é que pagamos o salário dos vereadores e do prefeito”. Disse um morador da Sagrada Família, que preferiu não dizer seu nome alegando que: “Meu nome não, você quer que eu seja despedido? Disse ele.

Por J. Oliveira

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