Paciência e tolerância

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Por Devair Guimarães de Oliveira
Todos os dias um grande número de pessoas tomam atitudes sabidamente indesejáveis. Porém, se outras medidas fossem tomadas, teríamos condições benéficas ou menos traumáticas. Ao escrever, pensei em você que precisa mudar sua maneira de agir. Há palavras que muito podem em seus efeitos; importa que elas são como sementes em terreno fértil: nascem e produzem bons frutos. Basta um pouco de observação para vermos alguém precisando mudar de atitude. Uma jovem senhora (de uns 35 anos) e sua mãe (um pouco obesa e o dobro de sua idade) estavam a uns 200 metros do ponto do ônibus, quando a filha pegou no braço da mãe e começou a correr. Aquela senhora dizia: “calma, minha filha, eu não aguento; pára”. A senhora sentou-se na calçada e por sorte não teve problemas maiores, pois, numa corrida, a aceleração do coração pode ser fatal. A moça estava nervosa, brigando com a mãe por ter perdido a condução. Ao caminhar com idosos, precisamos diminuir nossos passos.

Devemos cultivar a paciência e a tolerância em todos os sentidos de nosso dia-a-dia. Quando amamos, ajudamos sem esperar retorno, porque o ato de compartilhar nos faz bem e realimenta nossa alma, e daí vem a satisfação. Devemos amar nossos semelhantes, principalmente a mãe que sofre pelo filho, e o mínimo seria com carinho, compreensão e respeito. Costumamos reclamar das atitudes das pessoas que nos atendem de alguma forma; o que não nos damos conta é que também estamos entre essas pessoas, e, como tal, também estamos nos relacionando com várias outras. Olhe para as mãos trêmulas e encarquilhadas de sua mãe e se lembre de que foram as primeiras a acariciar, na infância, as suas inseguras mãos. Às vezes criticamos os passos lentos e vacilantes de nossos pais, esquecendo-nos de que foram eles que orientaram as nossas primeiras tentativas de caminhar.
“Minha filha falou que eu sou um velho desatualizado, mas eu confesso que pensei muito pouco em mim, para fazer dela uma professora. Ela ri quando não pronuncio corretamente uma palavra, mas esqueci de mim mesmo para que ela pudesse cursar uma Universidade” – palavras de um idoso esquecido em um asilo. É a história que pode parecer com a de alguém que não dá bola para a sociedade, fazendo suas próprias leis, esquecendo-se de que é um agente da sociedade; não faz o que é certo, verdadeiro, justo e bom. Simplesmente segue em frente! Você tem uma função social. Poderia ter um nome qualquer, morar num casebre ou num palacete, mas o que importa é que significa ter uma função social!

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