Presídio de Manhumirim garante atendimento de saúde e social a todos os presos

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Tratamento odontológico oferecido na unidade prisional trabalha também a autoestima

Todas as sextas-feiras, uma médica vai ao presídio, para atender aos detentos. Atualmente, há também cerca de 20 detentos trabalhando enquanto cumpre pena.

Há uma semana, seis detentas do Presídio de Manhumirim, na Zona da Mata de Minas Gerais, voltaram a sorrir sem embaraço. Por intermédio da unidade prisional, elas conseguiram tratamento odontológico oferecido pela prefeitura do município e receberam próteses fixas dentárias. De acordo com o diretor-geral da unidade, Maikel Bruno de Aguiar Nunes, a ação representa mais que melhora na saúde e facilidade na alimentação. “É uma questão de autoestima dessas mulheres”, afirma.

Além do tratamento odontológico, o presídio oferece, em parceria com a prefeitura, atendimento médico semanal na unidade. Todas as sextas-feiras, uma médica vai ao presídio, para atender aos detentos. A unidade também conta, em seu quadro de profissionais, com uma assistente social, uma psicóloga, uma auxiliar de enfermagem e um assistente técnico-jurídico.

Os atendimentos psicossociais, jurídicos e de saúde são apenas algumas das melhorias implantadas desde novembro de 2013, quando a unidade foi assumida pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Desde então, vários avanços já foram obtidos, como a contratação de agentes penitenciárias para lidarem com as mulheres presas, início da construção de duas celas para visita íntima e formalização de iniciativas de trabalho para os presos.

Atualmente, há também cerca de 20 detentos trabalhando enquanto cumprem pena no Presídio de Manhumirim. Eles realizam atividades de manutenção da unidade, entrega da alimentação para os presos, lavanderia e artesanato. Pelo trabalho, recebem remição da pena – a cada três dias trabalhados, um a menos na sentença. “Todos os presos passam pela Comissão Técnica de Classificação, que analisa o perfil, as aptidões e indica o local mais adequado para o trabalho. Assim que um preso que está trabalhando sai da unidade, ele é substituído por outro, que também está apto a realizar a atividade”, explica Maikel Bruno.

A Comissão Técnica de Classificação é formada por profissionais das áreas de segurança e atendimento ao preso, além da direção das unidades prisionais, e fazem conjuntamente a definição dos presos que estão aptos para o trabalho. Atualmente, aproximadamente 13 mil detentos trabalham enquanto cumprem pena em Minas Gerais.

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