Se todos os seres humanos entendessem a palavra de Deus, não haveria guerra

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Mateus 5:1,12, em uma montanha da Galileia, Jesus ensina as Beatitudes a seus discípulos. JM.

Por Devair G. Oliveira
Embora a maioria dos chamados especialistas e cientistas políticos disserem que não há uma relação direta entre o nível de religiosidade de um país e a ocorrência de conflitos de guerra. Embora a religião possa desempenhar um papel importante na vida das pessoas e na cultura de uma nação, diversos outros fatores socioeconômicos, políticos e históricos influenciam a propensão de um país entrar em guerra.

Não podemos confundir a palavra de Deus como religião no sentido da palavra, veja o que é religião: a religião é um conjunto de símbolos e rituais que possuem significados amparados pela crença de um grupo de fieis que se identificam com a organização religiosa. A religião pode ser para o bem e para o mal, vai depender do líder que está a frente do grupo. A palavra religião deriva do latim religare, trligar, voltar a ligar. So se pode falar em religião, estritamente, quando aparece uma organização complexa, espiritual e social, com base numa revelação de Deus.

Existem países altamente religiosos que experimentaram conflitos violentos, tanto internamente quanto com outras nações. Por exemplo, ao longo da história, muitos países de maioria religiosa enfrentaram guerras sectárias e conflitos étnicos, muitas vezes com base em diferenças religiosas. Além disso, conflitos políticos, disputas territoriais, lutas pelo poder e desigualdades socioeconômicas podem ser fatores mais significativos na determinação da probabilidade de um país entrar em guerra.

O que eu quero enfatizar é que se todos seguissem os ensinamentos de Jesus não haveria guerra, pois se as pessoas amassem Deus de todo o teu coração e o próximo como a ti mesmo, um dos problemas o socioeconômico que é um dos fatores de guerra não existiria.

É importante lembrar que a religião em si não é a causa direta de conflitos armados. Muitas vezes, são os extremismo religioso, intolerância, políticas discriminatórias e manipulação política que podem levar à violência. Por outro lado, a religião também pode ser uma força unificadora e promover a paz, com líderes religiosos e organizações desempenhando papéis importantes na mediação de conflitos e na promoção do diálogo inter-religioso.

Se você for como eu, provavelmente terá lido as Bem-aventuranças, no Sermão do Monte, como virtudes que Jesus quer que persigamos. Assim, achamos que Ele quer que sejamos humildes (Mt 5:5), que tenhamos fome de justiça (5:6), que sejamos misericordiosos (5:7), puros (5:8) e pacificadores (5:9). Todas essas são qualidades maravilhosas e elas são reforçadas em outros lugares das Escrituras. E, como o Sermão de Jesus tem tudo a ver com ação, esse é um jeito natural de ler esses versículos.

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