Violência policial e melhora do atendimento à população são temas de encontro em BH

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policiaEspecialistas em segurança pública de todas as regiões do Brasil e de outros cinco países discutem em Belo Horizonte como melhorar o atendimento à população e conter a violência policial.

A volta para o Mineirão, depois de um jogo, no início do mês, terminou na delegacia. Um rapaz conta que estava no ônibus com a mulher quando foi abordado por policiais militares. A bola de borracha deixou uma marca no peito. O jovem denunciou os cinco PMs que participaram da ação.

Em setembro, um outro caso de violência. Douglas Henrique Marinho de Oliveira, de 13 anos, foi atingido por uma bala de borracha. Na saída do Mineirão. O tiro teria sido disparado por um policial que tentava conter um tumulto entre torcedores. O menino perdeu a visão do olho direito.

Como melhorar a qualidade do serviço prestado pelas polícias? Especialistas em segurança pública estão reunidos, na capital, em busca de respostas. O exemplo de outros países e os estudos mais recentes nessa área vão apontar os caminhos.

Autoridades brasileiras e de mais cinco países discutem as alternativas neste seminário. Uma delas é o investimento em novos tipos de armas.

Segundo a Ouvidoria de Polícia, as queixas contra civis e militares subiram de 727 no primeiro semestre de 2008 para mil 103, no mesmo período desse ano. Um aumento de quase 52%. As principais reclamações são: má qualidade no atendimento, abuso de autoridade e agressão.

O superintendente de Avaliação da Defesa Social informou que o estado está fazendo uma pesquisa para saber qual é a opinião da população sobre o trabalho da polícia. E se as sugestões são bem-vindas, os moradores já têm algumas propostas.

Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social, a Polícia Militar recebeu algumas armas de choque, que estão em fase de teste. Ainda não há prazo para o início da utilização, que só acontecerá após o estudo de regras e do treinamento dos policiais.

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