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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, garantiu dia (26) que não serão enviadas forças terrestres para a Líbia. “Como já tinha dito, o papel das forças norte-americanas é limitado. Não vamos colocar forças terrestres na Líbia”, disse ele, no seu programa semanal na rádio. Há uma semana as forças da coalizão atacam o país por via aérea.

Obama afirmou que as forças de coalizão atuam de forma “clara, focada e bem sucedida”. “Estamos protegendo o povo líbio das forças de [Muammar] Kadhafi. Declaramos uma zona de exclusão aérea e tomamos outras medidas para prevenir futuras atrocidades”, disse ele.

Segundo o presidente norte-americano, as ações internacionais evitaram “uma catástrofe humanitária” por que as forças aliadas a Khadafi atacam civis.

O embaixador da Rússia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Dmitry Rogozin, afirmou que o envio de operações militares terrestres para Líbia pode ser interpretado como “ocupação” contrariando a decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Pela ordem do conselho, o objetivo é garantir a zona de exclusão aérea na Líbia.

Primeiro líder estrangeiro a reconhecer a oposição da Líbia, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, recebeu ontem (25) uma correspondência do comando Conselho Nacional de Transição (controlado pelos oposicionistas).

Na carta, o líder oposicionista líbio Mahmoud Jibril agradeceu o apoio do francês e classificou os soldados das forças de coalizão como “libertadores”. Porém, ele pediu que não sejam enviadas tropas por terra.

“Nós não queremos forças externas. Não precisamos. Vamos, graças a vocês, ganhar a primeira batalha. E venceremos pelos nossos próprios meios a batalha seguinte. A nossa libertação é para amanhã”, disse o líbio Mahmoud Jibril.

 

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