China prende jornalistas estrangeiros que tentavam registrar protestos em Pequim

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 Jornalistas estrangeiros foram presos na China sob a acusação de violar as leis que proíbem tirar fotografias em uma determinada área de Pequim, onde há um forte esquema de segurança. A polícia chinesa prendeu jornalistas das agências ZDF, BBC e da Associated Press, além de uma equipe da rede de televisão alemão ARD. Os alemães disseram que ficaram quatro horas detidos e submetidos a tratamento desrespeitoso.

Segundo relatos dos profissionais, eles estavam tentando capturar imagens de um protesto, que foi convocado pela internet. Na manifestação, os organizadores afirmaram que haveria um passeio no setor comercial de Pequim e outras grandes cidades.

A polícia de choque isolou várias áreas em torno do local marcado pelos líderes do movimento para a manifestação – uma lanchonete no centro da capital – e cobrou documentos de identificação. Em seguida, os policiais passaram a prender as pessoas que estavam com câmeras fotográficas e de filmagem.

Há informações de que as autoridades chineses tentam conter as manifestações organizadas no país. Desde o mês passado, ocorre uma onda de protestos nos países muçulmanos onde há governos autoritários.

Em decorrência dessas manifestações, o ex-presidente da Tunísia Bem Ali deixou o país e o então presidente do Egito, Hosni Mubarak, renunciou. As atenções estão voltadas agora para o presidente da Líbia, Muammar Khadafi.

Ag:Brasil

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