Egito decide desligar 669 policiais por envolvimento em mortes de civis

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 O ministro do Interior do Egito, Mansour Essawy, anunciou ontem (13) que 505 generais e 164 autoridades serão excluídos de suas atividades policiais, no próximo dia 1º de agosto. No total são cerca de 700 funcionários graduados que deixarão seus cargos por suspeita de envolvimento na morte de manifestantes, em fevereiro deste ano.

Porém, o ministro não esclareceu se as autoridades foram exoneradas ou se tiveram as suas aposentadorias antecipadas.

Os protestos ocorreram durante uma série de manifestações contra o governo do então presidente Hosni Mubarak – que renunciou em 11 de fevereiro sendo substituído por uma Junta Militar.

A medida ocorre no mesmo momento em que ocorrem protestos na Praça Tahrir, no Cairo, exigindo mais agilidade nos julgamentos de policiais e autoridades ligados a Mubarak.

Na relação dos demitidos pelo governo, estão 505 generais, incluindo dez dos principais assessores do ministro do Interior, 82 coronéis e 82 brigadeiros, segundo relata a agência oficial. A TV egípcia informou que 37 dos oficiais dispensados são acusados da morte de manifestantes. Mais de 800 pessoas foram mortas durante os 18 dias de revolta que culminaram na renúncia de Mubarak.

Ontem as Forças Armadas do Egito informaram que as eleições legislativas, marcadas inicialmente para setembro, serão adiadas para outubro ou novembro.

 

Agência Brasil

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