Ex-presidente da Nisan deixa a prisão

265

O franco-brasileiro Ghosn é libertado em Tóquio e terá de cumprir exigências

Após 108 dias preso em Tóquio (Japão), o executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, de 64 anos, foi libertado hoje (6) sob fiança de U$S 9 milhões (cerca de R$ 34 milhões) e uma série de exigências. O ex-presidente da Nissan Motor deixou a prisão usando uniforme, gorro azul e máscara.

Ghosn foi indiciado por suspeita de fraudes e violação de instrumentos legais da empresa. A pena foi agravada pela quebra de confiança por transferir inadequadamente os fundos da Nissan.

Em janeiro, o segundo pedido de liberdade, feito pela defesa de Ghosn, foi negado por um tribunal de Tóquio. Na ocasiã,o os advogados prometeram apelar.

Ontem (5), o Tribunal Distrital de Tóquio rejeitou os recursos da Promotoria contra a libertação de Ghosn e o pagamento de fiança. Foi seu terceiro pedido, mas primeiro com uma nova equipe jurídica que ele contratou no mês passado.

Pelos termos de fiança, Ghosn fica proibido de deixar o país e deve aderir às condições destinadas a impedi-lo de fugir ou destruir provas. Também precisa de aprovação do tribunal para participar de reuniões de diretoria na Nissan ou na Renault. Ele supervisionou a aliança entre as montadoras e a Mitsubishi Motors.

A Nissan e Mitsubishi retiraram Ghosn da presidência. A Renault o manteve na direção. Mas ele finalmente renunciou em janeiro.

Agência Brasil Com informações da NHK, emissora pública de televisão do Japão.

FAÇA UM COMENTÁRIO

Por favor digite um comentário
Por favor digite seu nome aqui