Líderes do Ibas reafirmam necessidade de reforma de organismos multilaterais

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Presidenta Dilma Rousseff na 5ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Ibas

Os países do Ibas – grupo formado pela Índia, o Brasil e a África do Sul – defenderam hoje (18) a reforma urgente de instituições multilaterais, em especial o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Esse é um dos 19 pontos de documento divulgado em Pretória, África do Sul, onde representantes do Ibas estão reunidos.

Na reunião, os líderes dos países que formam o Ibas reafirmaram o compromisso de aumentar a participação dos países em desenvolvimento nos órgãos de decisão das instituições multilaterais. Esse tópico faz parte da proposta de reforma da governança global, um dos princípios defendidos pelas nações emergentes desde a criação do grupo, em 2003.

“Os países ressaltaram a necessidade de uma reforma urgente das Nações Unidas [ONU] para torná-la mais democrática e coerente com a realidade geopolítica atual. Particularmente, os países enfatizaram que nenhuma reforma das Nações Unidas será completa sem uma reforma do Conselho de Segurança, incluindo uma expansão nas categorias permanente e não permanente de seus membros, com maior participação dos países em desenvolvimento em ambas”, destaca o Ibas.

O documento também enfatiza a importância da chamada cooperação Sul-Sul e coloca o Ibas como um importante fórum de diálogo, principalmente em um momento crítico da economia mundial e na busca de soluções pacíficas para os conflitos em áreas como o Oriente Médio e o Norte da África.

“O atual sistema internacional tem que ser mais reflexivo das necessidades e prioridades dos países em desenvolvimento. O Ibas continuará a esforçar-se para contribuir para uma nova ordem mundial cuja política, a economia e a arquitetura financeira são mais abrangentes, representativas e legítimas.”

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