Presidente da Colômbia escolhe Brasil para primeira visita ao exterior

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No cargo há menos de um mês, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, escolheu o Brasil como o primeiro país a ser visitado por ele. Santos e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúnem hoje (1º) em Brasília.

A ideia é intensificar as relações bilaterais a partir de uma série de acordos de parceria. Santos deve aproveitar a oportunidade para pedir o apoio de Lula no combate à guerrilha e aos grupos paramilitares que atuam em território colombiano.

A visita de Santos ao Brasil ocorre depois de ele ter fechado o acordo de paz com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. O acordo encerrou a ameaça à estabilidade da região em decorrência de divergências sobre o combate às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e ao Exército da Libertação Nacional (ELN).

A questão da segurança regional, porém, incuindo o combate à ação organizada de grupos de atuam nas fronteiras da Colômbia com os demais países, é a prioridade do governo Santos. Ex-ministro da Defesa e com riscos internos de segurança devido à atuação de guerrilhas e paramilitares, o presidente colombiano quer o apoio dos países vizinhos para evitar o agravamento da crise causada pela violência e o descontrole.

Com Lula, Santos quer negociar mudanças nos critérios sanitários definidos pelo Brasil para a entrada de produtos colombianos. Os colombianos se queixam de que as barreiras sanitárias brasileiras limitam a entrada de seus produtos.

No que depender da Colômbia, devem ser revistos os critérios relativos aos produtos fitossanitários e às normas de controle técnico. A preocupação foi encaminhada pela embaixadora do país no Brasil, Maria Elvira Pombo Holguín.

Brasil e Colômbia também querem negociar mecanismos que visam à redução do déficit comercial colombiano. Os últimos dados mostram que o Brasil exporta muito mais do que importa da Colômbia.

Os dois países mantêm estreitas relações políticas e comerciais. Há uma série de acordos bilaterais em vigor, além de ambos defenderem medidas para intensificar a integração da região, aumentando o comércio multilateral e implementando medidas de segurança regional.

Fonte Agência Brasil

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