União Europeia discute crise na Tunísia e no Egito

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A crise no Norte da África virou tema principal da União Europeia (UE) e do Parlamento Europeu ao longo desta semana. A chefe da diplomacia da UE, Catherine Aston, desembarca hoje (14) em Túnis, capital da Tunísia. Ashton chega ao país em momento de instabilidade política depois da queda do presidente Zine Al-Abidine Ben Ali, em 14 de janeiro.

Paralelamente, a Itália declarou “emergência humanitária” porque 3 mil imigrantes tunisianos ingressaram no país nos últimos dias. A medida permite a liberação de fundos especiais e a contratação de funcionários para lidar com a situação. Os imigrantes pedem asilo político. As informações são da União Europeia e do Parlamento Europeu.

A insatisfação popular na Tunísia começou em meados de dezembro de 2010. Houve protestos isolados pedindo mudanças no governo. O ex-presidente fugiu da Tunísia e refugiou-se na Arábia Saudita. Em abril estão previstas eleições no país. Até lá, há um governo provisório que tenta manter a ordem na região.

O assunto será tema de uma sessão plenária, no Parlamento Europeu, na próxima quarta-feira (16). De acordo com a ata dos parlamentares, será discutida e aprovada uma resolução dos europeus sobre a crise na Tunísia e também no Egito.

Ashton pretendia estender a viagem da Tunísia para o Egito. No entanto, na semana passada, a chefe da Diplomacia da União Europeia recebeu recomendação das autoridades egípcias para não visitar o país. O conselho ocorreu antes da renúncia do presidente Hosni Mubarak, na última sexta-feira (11). Na ocasião, as autoridades egípcias informaram que não tinham tempo para receber Ashton.

Agência Brasil

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