35 ônibus queimados em um dia de terror no Rio

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Por Devair G. Oliveira
Milicianos praticaram série de atentados ao transporte público, causando um grande transtorno a população, o terror que a Zona Oeste do Rio de Janeiro passou na última segunda-feira (23) terá desdobramentos para o Estado e para a população. Com o recorde de 35 ônibus incendiados em um dia, o prejuízo financeiro, só com os veículos, ultrapassa os R$ 35 milhões. Isso afeta passageiros e gera prejuízo, cada ônibus comum queimado custará cerca de R$ 850 mil para repor. BRT novo custa cerca de R$ 2,4 milhões cada.

Já o transtorno para quem precisa dos ônibus para os deslocamentos pela cidade é incalculável. Na opinião de especialistas, os próximos dias serão complicados para moradores e trabalhadores da Zona Oeste.

Vivemos dias de grandes inquietações e o que me chama atenção e gostaria de enfatizar é a maneira em que a maioria da grande mídia trata o assunto, ou todos os brasileiros se aproprie destes conhecimentos ou pagaremos um preço muito alto por falta de atitudes de nossa parte, devemos sempre lembrar a grande responsabilidade que tem por exemplo a Rede Globo que deveria trabalhar para o povo, pois é da audiência do povo que ela precisa, não estamos falando aqui que devemos praticar violência, mas uma coisa podemos fazer é desligar a Rede Globo de sua casa, até que ela reconheça sua responsabilidade de bem informar e não passar pano para políticos e bandidos, ela não pode tratar terroristas de militantes e brasileiros vestidos de verde e amarelo em protestos, sem causar danos ou morte de ninguém de terroristas.

A Rede Record de Televisão deu o tratamento correto chamando atenção para o terrorismo causado pelos milicianos dizendo que a lei deva mudar para que a prática de terrorismo seja reconhecida e com prisão de 30 anos sem progressão de pena.

A circulação de trens no ramal Santa Cruz, que atende à zona oeste no Rio, permanece alterada na manhã desta terça-feira (24). Apesar de as estações entre Santa Cruz e Campo Grande terem sido reabertas, o início da circulação de trens se deu às 4h, mais tarde que o normal, e houve suspensão de trens especiais e expressos que atendem à região. 

Milicianos atacaram uma composição de trem da Supervia que partia de Santa Cruz na noite de segunda (23), e a cabine do veículo foi incendiada. Segundo a concessionária, passageiros e maquinista desembarcaram em segurança. Com o ataque, a circulação de trens foi suspensa entre Campo Grande e Santa Cruz, fechando seis estações.

Os ataques ocorreram após uma operação da Polícia Civil de combate à maior milícia do estado, que atua na zona oeste da capital. Matheus da Silva Rezende, o Faustão, acusado de ser um dos líderes da milícia na zona oeste da capital, morreu durante a ação, e milicianos iniciaram uma série de atentados ao transporte público.

Segundo o Sindicato das Empresas de Ônibus do Município do Rio de Janeiro, Rio Ônibus, 35 veículos foram incendiados entre a tarde e a noite de ontem. Esse foi o maior ataque a ônibus já registrado em um único dia na cidade, segundo o sindicato.

Ao menos cinco veículos articulados do BRT também foram queimados, além de uma das estações do BRT Transoeste, que teve a circulação totalmente suspensa. O corredor é uma importante ligação entre Barra da Tijuca, Santa Cruz e Campo Grande.

“A operação na zona oeste está em processo de normalização na manhã de hoje. As empresas do consórcio Santa Cruz estão empenhadas em regularizar o serviço no menor prazo possível”, disse o Rio Ônibus.

A MOBI Rio, que opera o BRT, informa que os serviços dos corredores Transcarioca e Transolimpica estão operando normalmente, mas o Transoeste está com intervalos irregulares. Os serviços das linhas eventuais Pingo D’água, Magarça e Mato Alto, os “diretões”, já começaram a funcionar, mas o diretão Santa Cruz x Alvorada ainda não.

Às 23h15 de ontem, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que o município retornou ao Estágio de Mobilização, devido à redução dos impactos provocados pelos ataques a ônibus iniciados na tarde de ontem.

O Estágio de Mobilização é o segundo nível em uma escala de cinco e significa que há riscos de ocorrências de alto impacto na cidade.

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