A lista dos militares presos na operação policial no Sul do Estado

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 Elimar Côrtes

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo Especial de Trabalho Investigativo (Geti), acaba de divulgar nota oficial sobre parte da operação policial realizada em Ibatiba, Iúna e Alegre, em que foram presos o comandante do 14° Batalhão da Polícia Militar (Ibatiba), tenente-coronel Weliton Virgílio Pereira, e mais oito policiais militares e um ex-PM, expulso da corporação por estupro. A lista completa dos acusados que já se encontram recolhidos, por ordem da Justiça, no Quartel do Comando Geral, em Vitória.

A operação do MPE tem a parceria da Polícia Civil e da Polícia Militar. A ação desencadeada se chama Operação Magogue e tem o objetivo de cumprir uma série de mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisão em diversos municípios do Sul do Estado em função do cometimento de crimes como pistolagem, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, dentre outros.

O MPES informa ainda que o procurador-geral de Justiça, Fernando Zardini, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Henrique Herkenhoff, os promotores de Justiça do Geti que coordenam a operação, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Ronalt Willian, e o chefe da Polícia Civil,delegado Joel Lyrio Júnior, vão se manifestar na quinta-feira (01/12), às 15h30, em entrevista coletiva no auditório da sede da Procuradoria-Geral de Justiça, na Praia de Santa Helena, Vitória.

Os militares, segundo o Geti, teriam ligação com o empresário do ramo de café Eduardo Gomes de Matos, 54 anos, que foi preso em flagrante durante uma ação do Ministério Público Estadual, com o apoio da SPI, no dia 23 de novembro deste ano. Na casa dele, foram apreendidas 15 armas e R$ 220 mil em dinheiro.

Nota do Ministério Público Estadual

Geti e Sesp deflagram Operação Magogue no Sul do Estado

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo Especial de Trabalho Investigativo (Geti), em parceria com a Polícia Civil e a Polícia Militar, deflagrou, na quarta-feira (30/11), a Operação Magogue, com o objetivo de cumprir uma série de mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisão em diversos municípios do Sul do Estado em função do cometimento de crimes como pistolagem, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, dentre outros.

O MPES informa ainda que o procurador-geral de Justiça, Fernando Zardini Antonio, o secretário de Segurança Pública, Henrique Herkenhoff, os promotores de Justiça do Geti que coordenam a operação, o comandante da Polícia Militar e o chefe da Polícia Civil vão se manifestar na quinta-feira (01/12), às 15h30, em entrevista coletiva no auditório da sede da Procuradoria-Geral de Justiça, à Rua Procurador de Justiça Antônio Benedicto Amancio Pereira, 350, Praia de Santa Helena, Vitória.O nome da operação “Magogue”, é uma referência bíblica ao Apocalipse, e trata de uma perseguição ao reino de Deus promovida por parte do dragão simbólico, o Satanás ou Diabo.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES)

O nome da operação “Magogue” é uma referência bíblica ao Apocalipse, e trata de uma perseguição ao reino de Deus promovida por parte do dragão simbólico, o Satanás ou Diabo.

Os nomes completos e corretos dos militares presos. São eles:

Welinton Virgínio Pereira

Jorcelino Gonçalves Pereira

Hamilton Mello de Souza

Vinícius Rosa de Almeida

Sandro Magueno Viana

José Carlos Mendes Rodrigues

Omar Grypp de Souza

Hudson Ramos da Cunha

Também foi preso o ex-PM Souza, irmão de Hamilton. Souza foi expulso da Polícia Militar pela acusação de estuprar uma menina de 12 anos. Já cumpriu pena e estava solto. Os nomes dos acusados presos encontram-se no mandado de prisão expedido pela juíza Eliana Ferrari Siviero, da Comarca de Iúna.

Todos os militares – incluindo o homem já expulso da corporação – já foram conduzidos por agentes da Corregedoria Geral da PM para a carceragem do Quartel do Comando Geral, em Maruípe, Vitória. O tenente-coronel Welinton e o capitão Gonçalves estão no alojamento dos oficiais. A legislação dá direito a oficiais militares ficarem detidos em cela especial.

O próprio diretor da Corregedoria da PM, coronel Carlos Alberto Liberato, esteve presente na operação e coordenou a remoção dos militares para o QCG. A operação foi comandada pelo superintendente de Polícia do Interior (SPI), delegado Danilo Bahiense, e contou com apoio da própria PM, do Pelotão da Polícia, Ambiental e de agentes da Polícia Rodoviária Federal.

 

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