Complexo Penitenciário Nelson Hungria

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Complexo Penitenciário Nelson Hungria ganhará scanner corporal

O secretário de Estado de Defesa Social, Lafayette Andrada, homologou nesta quinta-feira (7) o pregão eletrônico para locação de um body scan, aparelho de varredura corporal que será instalado no Complexo Penitenciário Nelson Hungria (CNPH), na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em até 30 dias. O equipamento tem capacidade de detecção de metais e drogas, inclusive ingeridas, e será usado diariamente na revista de funcionários e visitantes da unidade prisional.

O aparelho será alugado por um período de 36 meses, o que demandará investimento de R$ 19 mil do Governo do Estado. De acordo com Lafayette Andrada, a vantagem da locação é a possibilidade de eventuais substituições por novas tecnologias, evitando que o equipamento se torne obsoleto. Além disso, o aluguel permite maior flexibilidade de adaptação do contrato às novas necessidades da unidade prisional, ficando a manutenção inclusa durante todo o período do contrato.

A ideia é que, ainda em 2011, seja publicado um novo edital para locação de outros 6 aparelhos de varredura corporal para instalação em unidades prisionais de grande porte.

Humanização

O aparelho consistirá em mais uma tecnologia utilizada pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) para coibir a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais. A Penitenciária Nelson Hungria já utiliza scanner de alimentos, pórtico detector de metal, banquetas e detectores de metais manuais.

O subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade de Oliveira, explica que a implantação de novas tecnologias faz parte da estratégia de política pública prisional do Governo Estadual. “Se a gente está humanizando o sistema e o tratamento dos presos, este é um instrumento muito eficaz”, enfatiza.

Equipamentos

A revista aos visitantes e de seus pertences, regulamentada pelo Procedimento Operacional Padrão (POP), é fundamental para coibir a entrada de objetos como drogas, celulares e armas nas unidades prisionais. A utilização de novas soluções tecnológicas, além de reduzir possíveis constrangimentos na revista pessoal, torna a entrada mais ágil, diminuindo o tempo de espera nas filas. Com a instalação do scanner corporal, a revista íntima será realizada apenas quando houver suspeita de que o visitante esteja portando algum material não permitido.

A utilização de equipamentos tecnológicos não é exclusividade da Penitenciária Nelson Hungria. Atualmente há 37 pórticos capazes de acusar a existência até de um chip de telefone celular, já instalados em unidades prisionais de médio porte de Minas Gerais.

Todas as 126 unidades do Estado possuem banquetas e detectores de metal manuais. São, no total, 250 banquetas, usadas para verificar se os visitantes não possuem nenhum objeto metálico introduzido em partes íntimas do corpo e, pelo menos, três detectores manuais disponíveis por unidade.

 

Agência Minas

2 COMENTÁRIOS

  1. glória a Deus por isso pois tenho um parente preso estou morrendo de saudades dele e estava pedindo a Deus para ter um jeito de visita-lo mas tenho vergonha dessa revista,nao porque tenho má intençao porque quero vê-lo recuperado e transformado em nome de jesus.muito obrigado

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