Com o anuncio de mudanças nos rendimentos da caderneta de poupança na última quinta-feira, o governo decide forçar a queda dos juros para criar estrategicamente uma nova marca de gestão do governo Dilma Rousseff na economia. Segundo fonte do governo o grande apelo da classe média passou a ser considerado, já que o crescimento para 2012 de 5% ficou cada vez distante. A presidente Dilma decidiu comprar essa briga, pois acredita que trará grandes benefícios ao país a longo prazo. O Brasil sem miséria não será descartado, mas, porém ele fazia lembrar o governo Lula e a bolsa família, os assessores do governo buscavam nova marca desde o fim do ano passado. Lula teve a aprovação dos entusiastas da ideia do governo promover mudanças na estrutura da economia para que abrisse espaço para fazer os juros caírem para que Dilma cumpra a promessa feita de baixar taxa básica de juros em 3% sem fazer mágica, assumida na campanha de 2010. A assessoria da presidente usam do conceito dos eleitores onde ela foi avaliada na pesquisa, como uma mulher ousada, corajosa e da boa imagem adquirida quando executou aquela “faxina” quando da denúncia de colaboradores envolvidos em corrupção. Viu-se, nos últimos dois dias, a presidente tomar mais cuidados do que costumeiramente ao escolher seus ministros, trocar líderes ou diretores de estatais: consultou integrantes de governo, chamou líderes aliados, fez um agrado aos sindicatos indicando Brizola Neto como ministro do Trabalho e buscou apoio do empresariado, historicamente crítico dos juros altos.
O ministro da Fazenda chamou um número pequeno de jornalistas para explicar as medidas, deixando transparecer o cuidado governo para evitar a repercussão negativa ou “desinformada”, como classificou outra fonte do governo.
JMI