Força-tarefa de combate ao transporte clandestino apresenta balanço positivo

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Cerca de vinte e cinco mil passageiros retornaram para o sistema oficial de transporte de passageiros na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em função do início da atuação da força-tarefa para coibir o transporte clandestino, coordenada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER/MG). A informação é do diretor de fiscalização do DER, João Afonso Baeta Costa Machado.

De acordo com Baeta, o volume de passageiros representa um aumento de mais de 40% na demanda pelo transporte regular, o que acarretou um reforço na frota por parte das empresas delegatárias, sobretudo nos horários de pico.

O diretor apresentou um balanço parcial das ações. Mais de 300 veículos suspeitos abordados, o que resultou na apreensão e retenção de mais de cem veículos e na geração de centenas de autos de infração.

Na avaliação do diretor, o retorno dos passageiros ao transporte regulamentado representa a recuperação de receita, uma vez que as empresas regulares recolhem impostos. Ele ainda acrescenta: “Às empresas delegatárias são exigidas uma série de requisitos como qualidade, segurança, treinamento e reciclagem, além de terem cumprir rigorosamente os quadros de horários estabelecidos; praticar tarifas fixadas pelos órgãos competentes e atuar em todos os setores determinados pelo Poder Público Concedente”.

A ação inibidora é resultado da criação da força-tarefa que reúne diversos órgãos de segurança e transporte do Estado, entre os quais as Polícias Rodoviárias Federal e Estadual; a Diretoria de Meio Ambiente e Trânsito ligada a Polícia Militar (Demat); a Transbetim; a Transcon; a BHtrans e a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), além do DER.

A força-tarefa tem o objetivo de combater a proliferação do transporte irregular de passageiros, que tem se apresentado de forma danosa, colocando em risco a vida do usuário. “A união dos principais atores está permitindo uma ação mais ostensiva e intensiva no combate do transporte clandestino” avalia.

As ações foram divididas em pontos estratégicos e não têm data para terminar. Segundo Baeta, a ação ostensiva não acarreta prejuízo às atividades de fiscalização de rotina. “Iremos fechar o cerco contra os clandestinos, que promove uma concorrência desleal, e a ampliar a atuação da equipe no interior do Estado”, adianta.

Riscos

João Baeta esclarece que, além do risco de prejuízo material e do desconforto de ficarem impedidos de seguir viagem, o usuário do transporte clandestino fica exposto a acidentes, pois são utilizados veículos sem qualquer controle, sem seguro de vida em caso de acidentes e normalmente sem manutenção de qualidade, principalmente nos itens de segurança.

 

 

Agência Minas

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