Justiça julga últimos recursos do casal Nardoni para tentar anular júri

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Pai e madrasta de Isabella foram condenados pelo assassinato de Isabella.

Alexandre e Anna Jatobá alegam inocência, diz advogado Roberto Podval.

Mais de um ano após o julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Jatobá, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) deve julgar de uma só vez, na manhã desta terça-feira (3), os últimos recursos da defesa do casal para tentar anular o júri popular que condenou os dois pelo assassinato de Isabella Nardoni. A menina tinha 5 anos quando foi encontrada morta no terraço do Edifício London, em 29 de março de 2008.

Em 27 de março de 2010, depois de quatro dias de julgamento no Fórum de Santana, na Zona Norte da capital paulista, Alexandre Nardoni foi sentenciado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão sob a acusação de ter jogado a própria filha Isabella da janela do sexto andar do prédio. A madrasta da menina, Anna Jatobá, recebeu pena de 26 anos e oito meses de reclusão pela esganadura antes da queda. Para os jurados, a motivação do crime foram os ciúmes que Anna tinha de Alexandre com Isabella e a mãe da menina, Ana Carolina Oliveira, ex-mulher do condenado. Os Nardoni estão detidos na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.

Segundo o advogado do casal, Roberto Podval, Alexandre e Anna ainda negam o crime e alegam inocência. Na época do julgamento, no ano passado, eles chegaram a cogitar a possibilidade de que Isabella tinha sido morta por um assaltante que havia entrado escondido no apartamento ou até mesmo que a queda era decorrente de um acidente doméstico.

 

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