Local da explosão em Santo André

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Polícia estima que havia pelo menos 100 quilos de explosivos na loja.
“Do JM Online”

0,,179498,00Imagens veiculada pela TV Globo mostram detalhes do local onde ocorreu a explosão nesta quinta-feira (24) em Santo André, no ABC paulista. É possível ver muitos destroços, muros derrubados, carros virados e uma oficina mecânica que ficava perto do local foi destruída. Pelo menos três casas foram totalmente danificadas pela explosão.

O bairro residencial onde ocorreu a explosão fica na região central de Santo André. Desde o acidente, a energia elétrica foi cortada para facilitar o trabalho das equipes de resgate.

O delegado Alberto José Mesquita Alves, responsável pelas investigações sobre a tragédia de ontem na Vila Pires, em Santo André, afirmou nesta sexta-feira que o proprietário da loja de fogos que explodiu, Sandro Luiz Castellani, ainda não é considerado foragido porque não há um mandado de prisão contra ele. “Mas se ele for uma pessoa de bem, vai se apresentar”, disse.

O Sr. Sandro Luiz Castellani tinha a loja Pipas & Companhia desde 1995. Em 2002, ele foi autuado em flagrante, junto Bairro lida com transtorno após explosãocom a mulher, justamente por posse ilegal de fogos de artifício. Sandro respondeu ao processo em liberdade e o caso foi arquivado cinco meses depois. A loja que explodiu nesta quinta-feira arrasando um quarteirão inteiro no bairro Silveira funcionava irregularmente, segundo a Prefeitura de Santo André.

Em nota, a Prefeitura informou que loja tinha alvará para funcionar como bazar. Em 7 de maio deste ano, o dono pediu autorização para a venda de fogos de artifício. Mas o pedido foi negado em 14 de setembro, porque Sandro Castelani não apresentou o documento da vistoria dos bombeiros, que atestaria as boas condições de segurança.

A polícia estima que havia pelo menos 100 quilos de explosivos na loja no momento da explosão. “Existe material que indica que ele estava realmente preparando os fogos que vendia, fabricando fogos de artifício e, para isso, ele não tinha autorização”, afirma o delegado seccional de Santo André, Luís Carlos dos Santos.

Os vizinhos da loja contam que viam caminhões descarregar explosivos, de madrugada. “Infelizmente, todo mundo sabia, houve muitas denúncias e não foi tomada providência nenhuma”, afirmou a empresária Marilene Niedhardt. “Fizemos um movimento para tentar ver o que podia ser feito, nunca autoridade nenhuma tomou conhecimento”, completa o torneiro mecânico Ademir Medeia.

Sandro Castelani e a mulher ligaram na quinta-feira para parentes. Disseram que estão bem. Um delegado que comanda as investigações disse que Sandro vai responder criminalmente pela explosão. “Ele vai responder criminalmente, pelos danos e pela lesão corporal de no mínimo dez pessoas”, afirma Alberto José Mesquita Alves.

Fonte: TV Globo e DGABC

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