Militares Ambientais recolhem dez armas e grande quantidade de redes

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Após denúncias sobre caça e pesca predatória na zona rural do município de São José do Goiabal, militares do 3º Pelotão de Polícia Ambiental “Sargento Agenor de Almeida Costa”, equipe composta pelo Sgt Eustáquio, Sgt Adail, Cb Luciano, Cb Marcelo,  Cb Hermes e Sd Campideli, desencadearam na manhã do dia 26/03/2012 uma operação de fauna nas margens do Rio Peçanha com incursão em sua mata ciliar, sendo encontrada uma rede de nylon medindo 36 metros quadrados armada no leito do rio, material de pesca de uso proibido.

Próximo à entrada para localidade denominada “Patrimônio do Requerente” foi localizado dois (02) poleiros, artificio usado para a caça predatória de animais silvestres, sendo que em um deles ainda havia vestígios de serva (espigas de milho) para atrair animais silvestres.

Foi feito um intenso rastreamento nas proximidades onde foi encontrada escondida entre a vegetação uma sacola plástica contendo seis (06) “tocos ou cotocos”, armas de fogo de fabricação artesanal.

Em continuidade a operação já quase no encontro do Rio Peçanha com o Rio Doce, foi encontrado próximo a margem de uma lagoinha marginal ao rio Peçanha, um saco contendo140 metros quadradosde redes de nylon e escondido por entre troncos secos um saco plástico contendo mais quatro (04) “tocos ou cotocos”.

Todas as armas de fogo estavam sem munição e protegidas da chuva por sacos plásticos, o que demonstra que os infratores ambientais tinham intenção de utilizá-las mais vezes na prática de seus crimes ambientais.

Foi feito rastreamento nas adjacências no intuito de encontrar algum vestígio que levasse aos proprietários dos materiais em questão, porém não houve êxito. As armas de fogo foram encaminhadas a Delegacia de Polícia de São Domingos do Prata e as redes à sede do IEF no Parque Estadual do Rio Doce, em Marliéria.

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