Policiais Ambientais realizam “operação arataca”

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Em 25 de fevereiro de 2012, por volta das 14h30min, a equipe de militares Sgt Cunha, Cb Giovaine e Cb Wagner pertencentes ao 3º Pelotão de Polícia Ambiental ‘‘Sargento Agenor de Almeida Costa’’; sediado no Parque Estadual do Rio Doce, durante o patrulhamento, percebeu riscos de bicicletas na poeira de uma estrada vicinal que circunda a lagoa da Linguiça. A equipe suspeitou que caçadores atuavam na reserva de mata ao derredor da lagoa e, ao realizar uma vistoria na área com incursão na mata, encontraram uma arataca (armadilha de capturar animais silvestres).

Diante do flagrante ato criminal, a equipe montou campana no local durante toda a tarde com intuito de surpreender o proprietário da armadilha citada; porém até ao anoitecer ninguém apareceu. Os militares decidiram interromper a campana e inicia-la no dia seguinte pela madrugada. A campana iniciou-se as 04h00min, quando por volta das 07h15 min, os militares perceberam a aproximação de um cidadão de 70 anos, que conferiu a armadilha, seu mecanismo de desarme e depois pegou o saco de milho na galha e ao deslocar do local, foi abordado e preso.

Foi solicitado apoio de outra equipe de militares composta pelo Sgt Gonzaga e Sd Elvio para realizar busca na casa do autor preso por praticar ato de caça conforme artigo 29 da lei 9.605, haja vista ter declarado aos militares que possuía apetrechos de pesca de uso proibido.

Na residência do autor, os militares depararam com uma vasilha com peixes da espécie traíra, todos abaixo da medida e, ao ser questionado, este declarou que seu filho é quem havia pescado os peixes. Após alguns minutos, o filho do autor chegou à residência e confirmou que os peixes foram capturados por ele na lagoa do Barro, o qual utilizou João Bobo (boinhas), apetrecho de pesca de uso proibido, sendo também preso.

Os militares deslocaram até à lagoa do Barro para recolherem os apetrechos de uso proibido. Já nas margens da lagoa, abordaram um cidadão que portava cordões de rede e ao ser questionado sobre a posse de arma de fogo, este demonstrou nervosismo. A equipe deslocou até a residência do autor e encontrou um vidro de pólvora, momento em que declarou que possuía uma arma de fogo do tipo “toco ou cotoco” escondido nas margens da lagoa do Barro em meio à vegetação, sendo esta apreendida.

O cidadão proprietário, da arma de fogo, foi conduzido para a Delegacia de Policia de Caratinga. Os outros dois presos foram conduzidos à DePol de Pingo D’Água onde foram ouvidos e TCO e liberados.

Foram apreendidos os seguintes materiais durante a Operação Arataca: 01 Arma de fogo do tipo “toco ou cotoco”, 11 (onze) redes de emalhar fixa, 01 (um) jequi, 270 (duzentos e setenta) João Bobo (boínhas). Foram lavrados três Autos de Infração, num total de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e foram registrados três Boletins de Ocorrências durante a operação.

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