CAMPEÕES DE VOTO MOSTRAM  QUE DINHEIRO NÃO É TUDO

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Bolsonaro afirma que, caso Haddad seja eleito, quem comandará Presidência será Lula, que está preso |

Por Devair G. Oliveira
Os políticos que sempre esteve  no poder, este ano caíram do cavalo. Muita grana e tempo de TV não resolveram seus problemas. Além de desmoralizarem as pesquisas de intenção de votos, grandes derrotas do dia 7, as campanhas vitoriosas no primeiro turno, como a de Jair Bolsonaro (PSL) ou de Romeu Zema (Novo) em Minas Gerais e ainda de Wilson Witzel (PSC), no Rio de Janeiro, têm em comum o reduzidíssimo tempo de propaganda no horário gratuito no rádio e na TV. Eles tampouco usaram dinheiro do indecoroso Fundo Eleitoral. A comunicação simples e direta ao eleitor nas redes sociais fizeram muitos campeões de votos derrotando verdadeiros caciques da política nacional.

O PSDB de Anastasia contava com a vitória, embarcando no ante petismo que tomou conta do país, imaginava que Pimentel seria seu adversário no segundo turno, mas apareceu Romeu Zema (Novo). Se continuar a onde de renovação Zema será o governador.

Um dos campeões de votos eleito senador com 9,3 milhões de votos, Major Olímpio (PSL-SP) vai propor a extinção do Fundo Eleitoral, que chama de “fundo da vergonha”.
A compra de votos tem que acabar. Fundo Eleitoral para quê? Veja o exemplo de Janaína Paschoal (PSL) gastou menos de R$ 60 mil e obteve mais de 2 milhões de votos para deputada estadual, se valeu apenas das redes sociais.

 Murilo Hidalgo lembra que os parlamentares mais votados em 2018 não dependem de prefeitos ou de vereadores: “Eles têm redes sociais”.

Os eleitos, sem dívidas de campanha, não precisam se submeter a nada. “Serão muito mais independentes”, observa Hidalgo.

O deputado eleito Kim Kataguiri (DEM-SP), 458 mil votos, só precisou de redes sociais. Dispensou até os R$500 mil oferecidos pelo partido.

Repetindo a ladainha da “onda conservadora” ou “disputa esquerda vs. direita”, os “analistas” de política nem sequer perceberam que o povo brasileiro inventou uma “revolução pelo voto”, começando por mandar para casa (e para o juiz Sérgio Moro) um bando de políticos ladrões.

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