O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), perdeu força, em julho, com variação de 0,59% ante 1,43%. Desde janeiro, a taxa acumula alta de 6,15% e, nos últimos 12 meses, de 7,78%. Essa redução no ritmo de correções na passagem de junho para julho foi puxada, principalmente, pela mão de obra, cujo índice diminuiu de 2,46% para 0,84%.
A mão de obra só não apresentou índice menor porque em duas das cinco capitais pesquisadas ocorreram reajustes salariais: Salvador e Porto Alegre. O maior avanço ocorreu na capital gaúcha, onde a taxa referente à mão de obra subiu de 1,03% para 8,06%.
O índice geral na capital baiana atingiu 0,15% ante 0,06%. Já em Porto Alegre, saltou de 0,94% para 4,09%. Nas demais capitais ocorreram as seguintes variações: Brasília (de 1,62% para 0,14%); Belo Horizonte (de 0,26% para 0,04%); Recife (de 0,13% para 0,05%); Rio de Janeiro (de 0,33% para 0,10%) e São Paulo ( de 2,49% para 0,22%).
No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa do segmento materiais, equipamentos e serviços aumentou 4,62% e a da mão de obra (11,12%). Em julho, contratar um pedreiro ficou 0,85% mais caro. Esse índice, no entanto, é menor do que o registrado no no mês anterior (2,18%).
Agência Brasil