Deputado Federal Mário Heringer encontra com lideranças políticas em Manhuaçu

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Em entrevista exclusiva ao Jornal das Montanhas falou sobre Emancipação, PEC300,Reajuste dos Aposentados,  Policlínica em Manhumirim e Saúde do povo.

O Deputado Federal Mário Heringer, em encontro com lideranças política no clube das mães de Manhuaçu no dia 16 de maio com mais de 180 pessoas, reunião proveitosa onde prestou conta do seu mandato e o que tem defendido no Congresso Nacional, ouviu democraticamente várias lideranças políticas e fez questão de demonstrar sua posição de apoio a candidata Dilma Rousseff. Em entrevista exclusiva ao Jornal das Montanhas falou sobre Emancipação, PEC300,Reajuste dos Aposentados,  Policlínica em Manhumirim e Saúde do povo.

Jornal das Montanhas – Qual foi sua posição na aprovação do reajuste dos aposentados?

Deputado Mário Heringer – A aprovação do índice de reajuste de 7,72% para os aposentados que ganham acima do mínimo e do fim fator previdenciário no Plenário da Câmara dos Deputados, na terça (4/5), teve o meu total apoio, votei a favor do reajuste maior, contra a manutenção do fator previdenciário e defendi esta posição na Tribuna antes da votação. Não me peçam para votar contra os aposentados! É um desatino alguém pensar que a mudança do aumento de 6,14% para 7,72% possa quebrar o país. A proposta que leva em conta 80% do PIB tem de ser votada e nós vamos apoiá-la. Minha posição sobre as duas matérias foi em defesa dos interesses legítimos dos aposentados e da bandeira do meu partido, o PDT. O texto básico do reajuste dos aposentados chegou a ser aprovado com aumento de 7%, valor proposto pelo líder do governo na casa, Cândido Vaccarezza. Na reavaliação dos destadente Lula já admitia pagar 7%, embora em dezembro tenha proposto 6,14% por meio de Medida Provisória. Após aprovação na Câmara, o texto seguiu para votação do Senado. Caso aprovada sem alterações pela casa, irá para sanção do presidente. “A decisão final é do presidente Lula, que até pode vetar o reajuste de 7,7%, mas acredito que vai colocar na balança todos os prós e contras e concluir que este índice é justo”, acredita o parlamentar. O reajuste de 6,14% custaria R$ 6,7 bilhões à União. Um aumento de 7% teria um impacto adicional de R$ 1,1 bilhão, enquanto um aumento de 7,7% geraria mais R$ 600 milhões em despesas para o governo além desses R$ 1,1 bilhão. Os dados são do próprio governo.

JM – O que poderia ser feito para melhorar a vida dos distritos?

Mário Heringer –

Sou favorável a emancipação política de pequenas cidades e defendi essa posição em plenário da Câmara,  é evidente que a distribuição de renda é mais bem feita quando isso ocorre, a emancipação propicia que pequenas comunidades ofereçam dignidade mínima para seus cidadãos. Sito aqui perto dois ex-distritos da cidade de Manhumirim, em Minas, que viraram cidades há pouco mais de 10 anos: Durandé e Martins Soares. São duas cidades que, à época, não tinham calçamento, posto de saúde, telefone, correios ou médico.

Era um absurdo que acontecia porque o dinheiro ficava todo na sede,  a emancipação pode ser um instrumento importante para evitar a migração para as grandes cidades, ao trazer para o município serviços essenciais, como educação e saúde. Acredito que, com a emancipação, a cidade pode viver exclusivamente do Fundo de Participação dos Municípios. Há pequenos distritos que poderiam ser municípios e passariam a ter água tratada, esgoto decente, calçamento na rua, correio, banco. Hoje, uma pessoa que vive no Chonim de Cima, Distrito de Governador Valadares (MG), tem de andar 40 quilômetros para ir ao banco receber um pagamento.

JM –  O Sr como um conhecedor do meio rural,o que diria sobre a fixação do homem no campo?

Mário Heringer –  O Brasil, ainda não foi capaz de fixar o homem no campo. Na região de Manhumirim, a economia é mantida em função da agricultura, principalmente da cafeicultura, que é responsável pela maior parte dos empregos. No entanto, sem política pública para o café, homens e mulheres que trabalham no setor sofrem com esse descaso e começam a migrar.

JM – Como o Sr avalia a situação dos policiais e bombeiros militares – PEC 300?

Mário Heringer –

Também defendi a retomada da votação da Proposta de Emenda à Constituição 300/08, que cria um piso salarial nacional para os policiais e bombeiros militares. “É inadmissível que comecemos a votar matérias aqui, não terminemos e criemos esta falsa ilusão: atraímos as pessoas para uma disputa, para analisar um problema; elas chegam aqui e nós as engambelamos. A PEC 300, precisa e deve voltar à pauta para ter sua votação concluída. Para o bem ou para o mal, temos de votá-la, temos de apoiá-la.

JM –  Qual sua posição sobre a saúde, já que o Sr é médico e conhecedor dos problemas?

Mário Heringer – O município de Manhumirim, no Leste do Estado, conta a partir do dia (11), com os serviços de uma nova policlínica e com a uma nova ambulância. Fiquei feliz em ver mais esta obra realizada em minha cidade natal. A solenidade contou com a presença do secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques e do prefeito Ronaldo Lopes, entre outras autoridades. O Governo de Minas investiu cerca de R$2 milhões na construção da Policlínica Dr. Ruston da Matta Louback, primeira a funcionar em sede própria no município. Sou médico por profissão e penso que obras deste porte mostra o comprometimento do Estado com a qualidade da saúde pública.  Essa policlínica moderna e bem equipada é de grande importância para  toda a região. Em contrapartida, a Prefeitura de Manhumirim entrou com o terreno, terraplanagem e projetos da obra. O município também contratou mais funcionários para ampliar o atendimento à população. A nova sede da Policlínica está localizada ao lado da Prefeitura, à Rua Roque Porcaro Jr, nº 9, Centro.

JM –  Dr. Mário em sua considerações finais o que mais o Sr. gostaria de dizer?

Mário Heringer –

Gostaria em primeiro lugar de agradecer todos os líderes comunitários, vereadores, prefeitos e em geral a todos. Gostaria de acrescentar que o projeto Ficha Limpa foi aprovado pela Câmara. Agora é o Senado fazer sua parte. Assim, acredito que as novas regras que moralizam a disputa eleitoral e o cenário político têm chances de entrar em vigor ainda este ano, minha avaliação é que a aprovação do Ficha Limpa foi uma vitória do povo brasileiro. “Estou muito contente de ter atuando com instrumento para aprovar esse projeto de iniciativa popular na Câmara dos Deputados caso o Projeto Ficha Limpa seja aprovado no Senado e sancionado pelo presidente Lula, antes das convenções partidárias que definem os candidatos, acredito  que as novas regras poderão ser aplicadas já em 2010. Mas também há quem entenda que para valer este ano, o projeto deveria ter sido aprovado em 2009. Ainda não existe consenso entre magistrados do Tribunal Superior Eleitoral.

1 COMENTÁRIO

  1. Deputado vou dereto ao açunto.minha mulher fez e pasou no concurso pubrico aberto pelo perfeito Mario Assad. entrou na justiza pelo cidicato unsp e ate hoje nao foi efetivada . gostaria de saber mais sobre o asunto o cidicato nao enforma nada muito menos a prefeitura por favor ajudinos pois amuito que pergunta e ate hoje nao temos resposta deis de ja obrigando agardo ansioso sua resposta

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