General Ramos adverte a jornalistas “vão ficar sem emprego, o negócio é sério”.
O general RAMOS, general de Exército da ativa e ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro, que sucedeu outro general – Santos Cruz – advertiu a jornalistas de que a situação do Brasil é complicada e de que o governo apoia as medidas de restrição, mas não de forma exagerada.
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Ramos disse que poderá no futuro faltar emprego até para jornalistas de grandes redações.
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“o governo está bancando, mas é finito. Os jornalistas tiveram 25% de redução de salário, daqui a pouco vão ficar sem emprego… na hora que faltar comida pra gente que está noticiando talvez vocês entendam que é bom ver os dois lados. Porque enquanto o cara tá em casa e o salário dele pinga todo mês é que beleza… O ministro caiu, mas quem foi eleito com quase 60 milhões de votos foi o presidente da república… faz parte da democracia, aqui criticam, atacam e ele responde… tem um lençol branco e as pessoas ficam vendo só dois ponto negros.”, disse o general Ramos na coletiva dessa sexta-feira (15).
A Globo sempre manipulou sua programação para beneficiar um ou outro candidato um dos casos que marcou foi na disputa entre Lula e Fernando Collor em 1989
Dois grandes lances que o antecederam marcaram aquele fatídico dia, após meses e meses de criminalização dos movimentos sindicais e do PT por parte dos órgãos de imprensa.
Em um deles, o empresário Abílio Diniz, dono de inúmeras empresas, entre elas o grupo Pão de Açúcar, era sequestrado em São Paulo. O cativeiro foi estourado e Diniz libertado, após 36 horas de negociações. Com os sequestradores foi encontrado material de campanha do PT e de Lula. As imagens do empresário libertado e do material encontrado foi massivamente divulgado pela Globo durante todo o dia das eleições.
Após o resultado, com a vitória de Collor, ficou comprovado que nem o PT e muito menos Lula tinham nada a ver com o episódio.
O outro caso – e talvez mais decisivo – foi o da edição do debate final entre os dois candidatos feita pela Globo. De acordo com o calendário eleitoral – e este episódio serviu para aprofundar ainda mais a legislação – o último debate acontece 48 horas antes do pleito e, após isto, não há mais nenhum programa eleitoral. Isto significa que o candidato prejudicado nada poderia fazer.
Tudo bem, não há problema. O trabalho que era proibido aos partidos pela legislação eleitoral foi realizado pela própria Globo. A edição do Jornal Nacional do sábado, véspera das eleições, mostrava um Lula claudicante, vacilando nas respostas, diante de um Collor triunfal, em seus melhores momentos.