Governo adia reajuste de servidores e suspensão de concursos

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Dilma-e-MinistrosDizem que nós não sabemos nada do rombo do país, isso porque ainda não mexeram nos bancos: Brasil, Caixa Econômica e BNDS, dizem que o rombo é muitíssimo maior do que alguém possa imaginar. O povo brasileiro é como elefante, não sabe a força que tem.

Todo brasileiro sabe das corrupções que andam soltas por aí, dos pequenos municípios até os altos escalões do governo federal. A maioria dos brasileiros estão revoltados pelo caminhar das decisões, a presidenta disse uma coisa na campanha e fez outra no exercício de executiva, quantos erros. Com 7% de aprovação, não é patriota, pois se fosse saberia que sua permanência está prejudicando muito todos os brasileiros. Ninguém vai estender a mão para uma presidente com baixa credibilidade.
Veja leitores e leitoras: o governo precisa de bilhões de reais, mas até agora fez muito pouco, nada se mexe nos altos salários dos políticos e nem dos grandes empresários, isso para não falar de milhares de funcionários comissionados que ganham altíssimos salários.

Você sabia que um empresário que recebe R$ 350 mil reais por mês via dividendos não paga nada de impostos, mas um operário que ganha 5 mil tem descontado em seu salário 27,5%.

Porque o PT não coloca em prática o que sempre pregou, desde sua fundação, que era o imposto sobre fortunas, e os altos salários que temos em todos os estados que chegam até R$ 170 mil reais.

Entre as medidas anunciadas, do lado do bloqueio de gastos, está o adiamento do reajuste do salário dos servidores públicos até agosto do ano que vem. Sem essa medida, os salários seriam corrigidos em janeiro de 2016. Com essa medida, o governo espera um impacto de R$ 7 bilhões a menos nos gastos públicos.

Além disso, também haverá suspensão de concursos públicos, que estavam estimados em R$ 1,5 bilhão em gastos em 2016.

“Estamos vendo aumento do desemprego no setor privado e reajustes de salários sem contemplar inflação. Nesse momento, é plenamente justificável [adiar reajuste para 2016]. A média de salários [no setor público] é superior ao setor privado. E [os servidores públicos] têm estabilidade no emprego. Nesse momento de travessia fiscal, nesse esforço para elevar o superávit primário, todos estão fazendo sua parte. Achamos adequado adiar proposta de reajuste para 2016 de janeiro para agosto”, declarou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Corte de ministérios e despesas administrativas
O governo anunciou ainda uma redução de R$ 2 bilhões em despesas discricionárias com DAS (cargos comissionados) e gastos administrativos.

Dentro da redução de gastos administrativos, o governo prevê a economia de R$ 200 milhões com corte de ministérios e cargos de confiança. e outros R$ 200 milhões em gastos com servidores (diárias, passagens, auxílio moradia e telefone).

Outros R$ 1,6 bilhão estão previsto em renegociação de contratos, como aluguel, manutenção, segurança e veículos.

Teto salarial
O governo pretende ainda enviar ao Congresso projeto de lei para garantir o cumprimento do teto salarial a todos os agentes públicos e servidores. Atualmente, a legislação já diz que a remuneração no setor público não pode ultrapassar o salário de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), mas alguns benefícios e complementações salariais acabam por aumentar o valor.

Segundo Barbosa, o projeto de lei imporia limites a situações que hoje geram salário superior ao teto. “Vamos enviar um projeto de lei que vai disciplinar a metodologia de cálculo e o que entra ou não no teto de remuneração e ao mesmo tempo estabelecer um sistema de cruzamento de dados”.

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