“Intervenção Militar” é apoiada por 1/3?

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Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão  [email protected]
A galera das redes sociais vai ao delírio… As enquetes eleitoreiras (que alguns ousam chamar de “Pesquisa”) indicam que o pré-candidato Jair Bolsonaro ostenta entre 21% a 25% das intenções de voto para Presidente da República. Os Donos do Poder já se preocupam com a tendência, praticamente consolidada, do apoio de ¼ do eleitorado ao “mito” Bolsonaro. Só falta combinar com os banqueiros – que aceitam qualquer um, exceto Bolsonaro…

Estrategistas políticos avaliam e constatam que o presidenciável do PSL já estaria garantido e com chances de vitória no eventual segundo turno. Bolsonaro aparece forte nos levantamentos tornados públicos. O nome dele desponta com mais força ainda nas “pesquisas exclusivas” que custam mais de R$ 500 mil – feitas apenas para consumo interno dos marketeiros de campanhas, não sendo divulgados.

Militares vibram com a chance inédita de um Capitão da reserva chegar ao mais alto cargo da República pelo voto direto. A comemoração é porque a maioria não aceita ou não tem fé em uma “Intervenção Militar” diretamente no processo político. A alternativa mais cômoda é depositar toda a esperança de mudança no “Bolsonaro Presidente” e, na prática, futuro “Comandante-em-Chefe das Forças Armadas”.

Mais apavorante para os “Donos do Poder” é uma sondagem realizada pelo Palácio do Planalto. A “pesquisa” feita pelo Ibope indica que um terço dos brasileiros desejam a “Intervenção Militar”. Uma outra parcela expressiva do eleitorado deseja eleições imediatas e antecipadas. Os dois grupos desejam a substituição imediata do Presidente Michel Temer. Uma parcela gigante do eleitorado não quer saber de comparecer para votar em outubro/novembro.

O desejo por “intervenção” se confunde com a disposição consolidada no voto em Bolsonaro. O candidato funciona como um catalisador da revolta da maioria do eleitorado que deseja “ordem” no Brasil. Esta leitura assusta os “donos do poder” que desejam emplacar “um candidato de centro” no Palácio do Planalto. O recente e persistente “Movimento dos Caminhoneiros”, que “surpreendeu o governo”, representou mais um reflexo da “revolta da população” contra os “detentores do poder”.

Marketeiros já avaliam que o “nacionalismo de chuteiras” gerado pela Copa do Mundo da Fifa na Rússia pode tornar ainda mais “russa” e incômoda a situação da minoria que não quer “mudanças radicais” (nem estruturais) no Brasil. Este “jogo”, com final imprevisível, ainda está em andamento… Por isso, o “Fator Bolsonaro” e o “Clamor por Intervenção” tanto apavoram os “donos do poder”. Pelo mesmo motivo, mesmo com ressalvas, os Generais torcem por Bolsonaro…

Como os problemas estruturais e a crise econômica tendem a se agravar até o ocaso final do temerário desgoverno, nunca foi tão complicado para os donos do poder manipularem o resultado de uma eleição… Os poderosos já sabem e medem o risco da reação inédita e violenta a uma eleição com resultado “roubado”.

Os “donos do poder” já deviam saber que não dá mais para enfrentar e manipular fatos da realidade concreta e objetiva. Os brasileiros que clamam por mudanças nunca estiveram tão próximos de uma vitória – que pode não ser na copa da Rússia e nem na eleição fraudável. A vitória da consciência mudará, de verdade, o Brasil…

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