Lajinha: Dinheiro público jogado na lata de lixo

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Não sei de quem é a culpa, se é da justiça, dos legisladores, em nosso país acontece tantas irregularidades e nossos políticos simplesmente não são questionados.

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Afinal de conta, o prefeito de Lajinha demorou uma eternidade para recuperar uma ponte e, pasmem, arrumou um engenheiro que inovou, queria exportar sua invenção para o mundo, construindo uma ponte com mais de um metro acima do nível da rua, equivocaram tanto que depois de tudo pronto, só faltando a inauguração, todos que passavam na rua perguntavam, como será que os carros irão passar nesta ponte. Ao contrario de muitas obras, nesta o material foi farto, dizem que daria para construir mais umas duas pontes.

Os vizinhos à ponte ficaram encabulados com o desfecho da obra, resolveram consultar um engenheiro e receberam a informação que tal obra não tinha vazão suficiente e em caso de enchente, as águas entrariam nas casas e até no supermercado Juvenil.

Com medo das consequências, o problema foi levado à Justiça e aí esta o resultado: tiveram que desfazer e dizem que só a retirada do material ficou em R$ 15 mil reais. E adivinha de quem, é o prejuízo?

Para aqueles que acham que este prefeito é ruim, não se esqueça que o outro que saiu gastou milhões em obras não licitada, que a justiça é lenta, mais vai chegar. Uma pergunta: o Brasil é um país sério?

Leia o nosso editorial.

6 COMENTÁRIOS

  1. Lamentável mesmo o acontecido porém; todos nós Lajinhense conhecemos e sabemos o quanto temos um prefeito honesto e digno.” homem de palavra”. Errar é humano não é ?..pior seria se tivessem permanecido no erro, mas… a ponte já foi removida e graças a competência e trabalho honesto de nosso prefeito, a ponte já está sendo concertada.

  2. Todas as administrações municipais de Lajinha tem um histórico vasto de erros e acertos.Posso falar livremente sobre a cidade na qual nasci e cresci até os 17 anos de idade. Nesse caso específico fica visível que faltou planejamento. O mais estranho é o profissional (engenheiro), não avaliar que a obra orçada com parte do dinheiro público, uma vez que a maioria dos municípios recebem verbas do governo pra serem usadas em investimentos da cidade, não corrigir o desastre à tempo. O que era pra ser trágico, ficou cômico. Espero que a situação se resolva para que a população não seja prejudicada, ainda mais.

  3. Não sei qual nome de quem fez a matéria, então vou chamar de REPÓRTER.

    Sou Engenheiro Civil da Prefeitura de Lajinha, não foi eu que fiz o projeto para a ponte, mais foi eu quem assumiu ela agora, e quem fez o cálculo estrutural da laje.

    Gostaria de fazer algumas perguntas ao ilustríssimo REPÓRTER

    1° – Quando você fala essa frase ” arrumou um engenheiro que inovou, queria exportar sua invenção para o mundo “. Você como critico deveria saber que todos os projetos referentes a doação de vigas e tabuleiro pelo estado, tem projeto padrão, que se encontra no site ” http://www.transportes.mg.gov.br/” e é aprovado por um Engenheiro da SETOP, então, ninguém inventou nada, só seguiu as regras estabelecidas pelo estado. Detalhe, o projeto foi APROVADO.

    2° – Quando você fala essa frase ” Ao contrario de muitas obras, nesta o material foi farto, dizem que daria para construir mais umas duas pontes”. Gostaria de saber se você teve o acesso ao projeto arquitetônico e estrutural da ponte, para saber o que gasta ou não para faze-la. Você consultou algum engenheiro civil pra saber se o material era necessário ou não, ou você baseou-se nas informações de leigos, que não sabem o que falam, que não são técnicos para analisar se o material era o necessário ou não?

    3° – Quando você fala essa frase ” resolveram consultar um engenheiro e receberam a informação que tal obra não tinha vazão suficiente e em caso de enchente, as águas entrariam nas casas e até no supermercado Juvenil”. Gostaria que o jornal publicasse o nome do engenheiro, se ele fez um laudo técnico sobre o assunto, ou se fez apenas uma visita técnica na obra. Gostaria de saber se ele fez a BATIMETRIA do córrego ou algo do gênero, pois só assim, ele poderia dar certeza se a enchente vai ou não inundar as casas e o supermercado. aguardo mais informações.

    4° – Quando você fala essa frase ” Com medo das consequências, o problema foi levado à Justiça e aí esta o resultado: tiveram que desfazer e dizem que só a retirada do material ficou em R$ 15 mil reais. E adivinha de quem, é o prejuízo?” Gostaria de saber o número do processo, para eu verificar mesmo se teve alguma coisa na justiça ou não. E gostaria de saber onde você obteve a informação que foram gastos 15 mil reais na retirada do material, sendo que eu mesmo, estive no dia da retirada 3 vezes no local, a retirada foi feita com a Reta da prefeitura, e aluguel de um caminhão guincho. Você esta sabendo mais do que eu que supervisionei o serviço. Onde você obteve essa informação?

    Ao REPÓRTER que fez essa matéria, espero que possa sanar minhas duvidas, pois um jornal sério como este, que tem responsabilidade de repassar a noticia as pessoas, teria que ter provas para publicar e vincular qualquer noticia. e não vincular noticias somente por informações repassadas por Leigos.

    A população de Lajinha, gostaria de informar que hoje, 22/01, estive no local da obra. Que amanha será iniciada a parte de construção da forma da laje, e que o mais rápido possível, essa obra vai ser entregue.

    Me deixo a disposição pra tirar qualquer duvida do REPÓRTER, desde que essas não sejam confidencias, e somente a prefeitura e o estado tenham acesso.

    Zaire Lage Brandão Neto
    Engenheiro Civil – CREA/MG: 147388.D
    Telefone: (33) 3344-2006

    • Prezado engenheiro Zaire Lage,

      Fico grato pela sua correspondência, como você pode ver esta coluna publica o que dizem por aí… é uma maneira descontraída de divulgar o que o povo está dizendo. Mas que bom que você entrou em contato conosco e agradeço sua maneira educada como descreveu.
      Como você deve saber, o bom repórter jamais revela sua fonte. Colocamos o jornal a sua inteira disposição para que todos os fatos sejam esclarecidos aos leitores.
      Por exemplo:
      1) Qual o erro na obra que causou seu desmanche?
      2) Qual o real valor da obra e quanto foi pago para desmanchar?
      3) Porque a construção acima do nível da rua?

      Atenciosamente,

      Devair Guimarães de Oliveira
      MG-09523-JP
      (33)3331-8409 (33)8887-8409

  4. Inclivel como um administrador faz uma besteira dessa, como eles acham facil jogar dinheiro publico pelos ralos, vai saber. Vergonha………… e quem paga é o povo, faltando assistência na Saúde, educação, esporte… e como Lajinha ta carente, brincadeira essa Administração.
    Gostaria de saber porque tiveram que desmanchar esta ponte? Que prejuízo quem vai pagar?

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