Manhuaçu: CREAS aponta redução de pessoas em situação de rua

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O Centro de Referência Especializada da Assistência Social – CREAS – órgão da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social, da Prefeitura de Manhuaçu, divulgou balanço dos trabalhos desenvolvidos ao longo dos últimos anos envolvendo pessoas consideradas em situação de rua.

Segundo os dados do Centro de Referência, desde 2012 quando foi assinado convênio entre a Prefeitura de Manhuaçu e a FUMAPH – Fundação Manhuaçuense de Promoção Humana – para implantação do Projeto “Moradores em Situação de Rua”, 116 pessoas foram cadastradas e receberam algum tipo de atendimento.

Do total de 116 pessoas cadastradas até este mês de dezembro, que estavam em situação de rua e passaram por atendimento no CREAS, praticamente oitenta foram reintegradas às famílias e estão no mercado de trabalho. Atualmente 36 pessoas continuam em situação considerada de rua. Destas, 23 pessoas moram efetivamente em espaços públicos. Já outras 13 pessoas fazem da rua o seu labor, onde ficam durante o dia mas tem como se recolher para casa durante a noite.

“Queríamos que fosse menor o número de 36 pessoas ainda na situação de rua, mas ainda assim vimos que foi um trabalho que deu resultado, colhemos os frutos” – comentou o coordenador do CREAS, Wagner Alves Caldeira. “A gente vê os moradores em situação de rua como cidadãos que estão com seus direitos violados, numa situação degradante que fere qualquer princípio da dignidade da pessoa humana” – completou Wagner Caldeira. Para o coordenador, o trabalho do CREAS é dar a essas pessoas um local para que possam viver dignamente, se desenvolver e ser reintegrado a família e ao mercado de trabalho.

O Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS – que atua com dois Assistentes Sociais e dois Educadores Sociais, trabalha também o atendimento a migrantes, pessoas que vem para Manhuaçu das mais diversas localidades e por vários motivos e não tem como retornar. O CREAS faz a abordagem a essas pessoas e repassa passes rodoviários para que retornem aos seus locais de origem. São distribuídos cerca de 30 passes por mês, o que dá uma média de 350 a 400 passagens por ano.

 

Direitos violados

Além da atuação envolvendo os moradores em situação de rua, o CREAS tem uma gama de atribuições envolvendo os mais diversos tipos de direitos violados. Entre eles estão trabalhos com adolescentes em conflito com a lei e envolvidos em atos infracionais e que tem que passar por medida sócio educativa em meio aberto com prestação de serviços comunitários e a liberdade assistida.

O Centro de Referência recebe casos de média complexidade de violação de direitos de idosos e deficientes, mulheres vítimas de violência doméstica, adolescentes vítimas de qualquer tipo de negligência, abandono e qualquer tipo de violência. Na alta complexidade, são atendidos adolescentes que estão com vínculos familiares rompidos. Para o tipo de atendimento é mantido o Projeto Casa Lar, que abriga atualmente 16 adolescentes e uma criança encaminhados pelo juiz da vara da infância, que estão com vínculo familiar rompido. Para o acolhimento aos adolescentes o Casa Lar possuiu uma equipe composta por 13 pessoas, incluindo um psicólogo, assistente social, cuidadores sociais, auxiliar de cuidador e uma coordenadora.

Secretaria de Comunicação Social de Manhuaçu

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