Nasce a esperança no coração dos militares brasileiros

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bombeiro de spPor Devair Guimarães de Oliveira
Não é possível aguentar muito tempo com essa situação. Agora brilha mais aquela esperança com aprovação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado no dia (4/11/2009 proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a criação de um piso nacional de salário para policiais e militares do Corpo de Bombeiros. Se for aprovado pelo Congresso Nacional, o valor do piso será estabelecido por lei ordinária e deverá entrar em vigor num prazo máximo de um ano após a promulgação da PEC.

O texto também cria um fundo para que a União socorra estados e municípios que tenham dificuldades orçamentárias para viabilizar o pagamento do piso nacional aos policiais e bombeiros. A PEC agora será votada em dois turnos pelo plenário do Senado e, se aprovada, vai à apreciação da Câmara dos Deputados.

big_Policia_Militar_De_Minas_Gerais01O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), autor da matéria, sugeriu ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que consulte os líderes para tentar viabilizar a quebra dos prazos de tramitação de uma proposta de emenda à Constituição para acelerar sua votação pela Casa.

Muitos policiais já comemoram a aprovação, mas vale questionar se medida não traz uma morte antecipada à PEC 300, que tem em seu bojo a vinculação com o salário da PMDF, que dificilmente passará pelo descaso financeiro dos governantes, por motivos óbvios. O ideal seria que a PEC 41 estabelecesse um mecanismo similar, no sentido de evitar a defasagem do piso proposto.

Ansiedade em São Paulo

Em São Paulo os policiais e bombeiros esperam com muita expectativa a votação que está marcada para amanhã 17/11/2009 na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo uma lei nesse sentido de equiparar os salários dos militares e bombeiros do estado, pode se dizer que é uma vergonha para o maior estado da federação pagar um dos mais baixos salários para seus militares. Em São Paulo é moda os militares fazerem bico para complementar seus salários, um 3º sargento recebe em Brasília Distrito Federal R$ 5.257,85 um soldado 1ª classe R$ 4.129,73 em São Paulo um sargento recebe menos de R$ 2 mil reais quanto menor a cidade menor é o valor de seu salário. Em Minas Gerais a classe está também mobilizada, em Minas parece que os militares estão mais organizados e vão pressionar para que isso aconteça veja em MG os salários: 3º SGT 2.155,23 – CB 1.868,00 – SD 1ª Classe 1.614,02. No Rio não é bom nem falar do salário um soldado recebe R$ 800,00. Aqui vai um recadinho para os políticos que almejam vôos mais altos, é bom ficar de olho bem aberto, pois o Presidente Lula está apoiando essa ideia. Governador José Serra e Governador Aécio Neves, com os senhores a palavra.

Forças Armadas

Isso vale também para os militares das três Forças Armadas que recebem baixos salários e o país tem perdido seus melhores profissionais, existem centenas de militares que abandonaram o exército, marinha e aeronáutica e estão hoje pilotando modernos aviões nos Estados unidos em todos os setores americanos temos profissionais brasileiros que não foram aproveitados aqui. A NASA tem muitos brasileiros e isso para não falar do setor de pesquisa científicas, grande parte de nossos cientistas estão lá fora.

MB pode perder mais de 50 oficiais

O colunista Cláudio Humberto informou no seu site que 53 oficias da MB passarão para a reserva por terem sido aprovados no exame de Prático em diversos portos do país. Com a aprovação nesse concurso, todos os aprovados no mínimo triplicarão seus vencimentos.

A perda de mais de 50 oficiais de uma única vez é um duro golpe para a MB. Porém, é um sinal claro de que parte dos militares está insatisfeito com a carreira e algo precisa ser feito. Muitos outros oficiais já deixaram a MB por razões diversas, sendo que a maioria por questões financeiras.

No ano passado a divulgação da carta de despedida de um oficial da MB causou grande

celeuma no meio e extrapolou para a grande mídia.

NOTA DO BLOG: A evasão de oficiais é também, entre outros fatores, resultado direto do descaso com que os Governos vêm tratando a Marinha há anos.

O contínuo contingenciamento de recursos tem provocado o sucateamento da Força e gerado uma sensação de desalento.

Fonte: Agência Brasil, Com informações de Claudio Humberto

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