O candidato Plínio de Arruda Sampaio do PSOL à Presidência, cobrou nesta terça-feira (14) maior debate sobre as propostas dos candidatos ao Palácio do Planalto, em detrimento da polêmica sobre a quebra de sigilo de pessoas ligadas ao PSDB.
“Quando os partidos recorrem ao vale-tudo, a ideologia e a ética vão para o buraco. E é isso que está acontecendo. [Isso] desvia o debate daquilo que o povo brasileiro deveria estar debatendo. Nós estamos debatendo quem fez o dossiê e quem não fez o dossiê. Nós deveríamos estar debatendo quem cuida da educação, quem não cuida da educação”, afirmou Plínio.
Plínio tem sido o candidato mais coerente com suas respostas, só não entendo sua baixa pontuação nas pesquisas, pois em muitos momentos é o mais elogiados por muitos, isso depende bastante da metodologia aplicada nas pesquisas, em uma pesquisas dessas o questionário trazia o nome de Serra ao contrário, como entender isso, dependendo do método usado alguém pode ser prejudicado, conhecendo um pouco da vida do Plínio e sua militância no PT prestigiado por muitos dentro do PT e respeitado pelo seu conhecimento, acredito que ele está bem a mais na pontuação do mostra as pesquisas e a eleição vai mostrar isso.
O candidato afirmou ainda que as acusações sobre suposto lobby do filho da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, “é um problema sério”, mas ressaltou que “os problemas do Brasil são mais amplos do que esse”.
Em sabatina no Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em Brasília, Plínio voltou a criticar a ausência de Dilma Rousseff (PT) em debates.
“Nos não sabemos o que essa senhora pensa. Nos não temos a menor ideia de como ela reage diante de uma pressão real. Ela nega inclusive a nós, oposição, definir a nossa oposição, porque a gente não sabe o que ela pensa. É difícil para mim situar a minha oposição”, afirmou.
A entidade convidou os principais candidatos à Presidência para debater em Brasília a reforma política no país. O candidato do PSDB, José Serra, participou do evento ontem. Nesta terça-feira, Plínio e Marina têm encontro agendado com os advogados.
No debate, Plínio defendeu a obrigatoriedade do voto e o financiamento público de campanha, e criticou a possibilidade de reeleição. “Não é da nossa tradição e não está se mostrando razoável. Eu preferiria voltar ao sistema antigo”, afirmou.