Parlamento Europeu discute hoje e amanhã a crise no Egito

196

A crise no Egito, agravada pelo aumento das manifestações e da pressão pela saída do presidente egípcio, Hosni Mubarack, é tema hoje (2) de discussões no Parlamento Europeu, em Bruxelas, na Bélgica. Há sessões hoje e amanhã (2).

O Parlamento Europeu tem 736 membros, mas em geral cerca de 300 participam das sessões. A União Europeia defendeu que as autoridades egípcias promovam um processo de transição “ordenado para eleições livres e democráticas”.

Após a crise na Tunísia, o Conselho dos Negócios Estrangeiros da União Europeia aprovou uma série de medidas de apoio ao país. Em janeiro, o presidente da Tunísia, Bem Ali, foi pressionado a deixar o poder depois de manifestações populares. Acusado de corrupção, desvio de recursos públicos e violações de direitos humanos, Ali teve os bens congelados na Suíça.

A chefe da Diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, elogiou a reação popular na Tunísia. “[Presto minha] admiração pela coragem e determinação demonstradas pelo povo da Tunísia pela luta em favor da democracia”, disse ela. “Nós queremos ajudá-los a avançar, usando nossos valores fundamentais, a criação das instituições, apoiando a promover as eleições”, acrescentou.

Ashton também elogiou a criação, na Tunísia, de três comissões – uma para analisar a questão da reforma política, outra para investigar denúncias de violência e a última para apurar as acusações de  corrupção. A chefe da Diplomacia conversou com o novo ministro dos Negócios Estrangeiros da Tunísia, Ahmed Ounaies.

A insatisfação popular na Tunísia começou em meados de dezembro de 2010. Houve protestos isolados pedindo mudanças no governo. O ex-presidente fugiu da Tunísia e refugiou-se na Árabia Saudita. Em 60 dias devem ocorrer novas eleições no país. Até lá, há um governo provisória que tenta manter a ordem na região.

Agencia Brasil

FAÇA UM COMENTÁRIO

Por favor digite um comentário
Por favor digite seu nome aqui