Por Devair Guimarães de Oliveira
Terminou a apuração da aleição interna do PT para a escolha do candidato da legenda ao governo de Minas.
Fernando Pimentel, o ex-prefeito de Belo Horizonte, superou seu adversário Patrus Ananias, o ex-ministro do Bolsa Família.
Com uma votação de 2.100 votos sobre Patrus. Votaram algo como 32 mil filiados.
Considerando-se que havia 130 mil petistas aptos a votar, a adesão às prévias foi muito baixa, baixíssima, conforme já anunciado por nós anteriormente.
Seja como for, Pimentel é o candidato. Ainda não ao governo. É, por ora, candidato a negociar com o PMDB um bom acordo, mas há quem diga que o PT mineiro vai botar bronca para sair candidato.
Lula já avisou que deseja que ele se uma a Hélio Costa, alguns esperam que Pimentel vai às urnas como candidato ao Senado, em composição com Hélio Costa, postulante do PMDB à sucessão mineira.
O PMDB leva à mesa as pesquisas de opinião. Trazem Hélio na liderança. Pimentel não se furta a negociar. Porém…
Porém, alega que é preciso levar em conta outras variáveis: as pesquisas qualitativas e as taxas de rejeição dos candidatos, por exemplo.
Pimentel compara a dianteira de Hélio Costa à vantagem de José Serra sobre Dilma Rousseff no plano nacional.
Argumenta que, a despeito da diferença (10 pontos percentuais segundo o Datafolha), Serra não pode ser considerado como favorito.
O mesmo raciocínio, diz ele, se aplica a Hélio Costa. Está na frente, mas nada que garanta.
Acredita, a sério, que uma candidatura sua serviria mais à causa nacional do que a de Hélio Costa.
Há comentários que Pimentel pode ser colocado de escanteio como fizeram com Ciro Gomes (PSB). Como sempre gosto de afirmar em política tudo é possível… é só aguardar