Prefeito é cassado por usar até trator da prefeitura em carreata

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A primeira cassação de prefeito eleito para gestão de 2013 no Estado foi julgada em 1ª instância a segunda (22). Jamar Lima (PT), reeleito em Nova Brasilândia, e seu vice Hélio Cruz (PSD) foram cassados pela juíza Silvia Renata Anffe Souza da comarca de Chapada dos Guimarães, por abuso de poder político. A magistrada declarou a inelegibilidade pelos próximos 8 anos após determinar a cassação dos registros de candidatura.

O  prefeiro reeleito  é acusado de realizar carreata no dia da convenção da sigla, ocorrida em 30 de junho. Conforme a denúncia, que foi impetrada pelo Ministério Público, o candidato usou bens públicos, caminhões e trator do município, guiados pelos motoristas da prefeitura, para promover carreata de divulgação da candidatura, abusando do poder político. Acontece que qualquer tipo de campanha é proibida antes da data estipulada pelo TRE, que este ano começou em 6 de julho, e o uso da máquina é crime eleitoral. Jamar ainda pode recorrer da decisão no TRE e também, caso perca no tribunal regional, no TSE.

Caso os tribunais mantenham a sentença, o município precisará fazer eleição suplementar, já que Jamar obteve mais de 50% dos votos. O petista foi eleito com o aval de 53,63% dos eleitores. Seu adversário Sérgio Benetti (PMDB) ficou com 46,37%. Em Mato Grosso, a perda de mandato devido a cassação foi vasta desde a eleição de 2008, com 13 prefeitos afastados do cargo até o momento.

Entre as cidades que tiveram eleição suplementar estão Ribeirão Cascalheira, Rio Branco, Santo Antônio do Leverger, Poconé, Araguainha, Novo Horizonte do Norte, Novo Mundo e Campos de Júlio. Os municípios em o que o segundo colocado assumiu foram Cáceres, Diamantino e Alto Boa Vista. Duas cidades tiveram eleição indireta: Tangará da Serra e Rondonópolis.

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