Presidente visita Fenasoja no interior gaúcho

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Feira deve movimentar R$ 1 bilhão em negócios

“A Fenasoja, berço da soja brasileira, uma exposição de voluntários que mostra para o Brasil e para o mundo a força do homem do campo”, declarou Bolsonaro . “O trabalho de vocês, de domingo a domingo, de sol a sol, nos orgulha”.

O presidente visitou as colheitadeiras usadas nas lavouras. A região noroeste do estado é pioneira na fabricação deste equipamento, sendo responsável por 60% de toda a produção no país. 

Feira

A Fenasoja recebeu, em nove dias de evento, mais de 200 mil visitantes e espera mais 80 mil pessoas até o encerramento, neste domingo (8). A expectativa é uma movimentação de R$ 1 bilhão em negócios, incluindo contratos que podem ser fechados mesmo quando a feira acabar.

Importante polo do agronegócio brasileiro, Santa Rosa foi a primeira cidade do país a fazer o cultivo comercial da soja em 1924.

Horst Daltro Steglich, agricultor, tem 74 anos e vive do campo desde criança. Ele utiliza, em sua fazenda, tecnologia de ponta e aposta na agricultura de precisão. Steglich disse que veio para a Fenasoja em busca de inovação para as suas lavouras de soja e de milho.

“Se nós compararmos 1950, a década adiante, 70, 80, houve uma grande evolução. Mas, hoje, a tecnologia é tão importante e necessária para que o agricultor se adapte, senão ele não vai acompanhar, principalmente no setor produtivo”, disse durante visita aos expositores.

O evento também marcou o encerramento da colheita da soja em todo o país. Para o presidente da Fenasoja, Elias Dallalba, o desempenho da safra foi satisfatório. “Mesmo essa nossa região do Rio Grande do Sul tendo uma seca muito forte, a gente perdeu quase 95% da nossa produção de soja, o restante do país se manteve com altos números. O Brasil novamente vai ter um recorde de produção, vamos superar o ano passado e novamente o Brasil será o maior produtor de soja do mundo”, declarou.

De acordo com Dellalba, a Fenasoja surgiu em 1966 e se tornou referência no agronegócio,  especialmente pela característica da região, com agricultura focada em pequenas e médias propriedades. A média de área por família não passa de 18 hectares no noroeste do estado.

Além disso, a Fenasoja tem um diferencial. “Aqui, durante o dia, a gente faz negócios e, à noite, comemora com bons shows nacionais. A gente gosta de trabalhar e comemorar os resultados”, disse.

Por Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil – Santa Rosa (RS)

 

 

 

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